Dispositivo de proteção após reparação das rupturas do mecanismo extensor do joelho

OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos com a realização da técnica de dispositivo de proteção nos pacientes submetidos à osteossíntese ou sutura de lesões do mecanismo extensor. MÉTODOS: Foram avaliados 18 prontuários de pacientes que sofreram lesões traumáticas do aparelho extensor interessando a região entre a tuberosidade anterior da tíbia (TAT) e o ápice da patela submetido à técnica de dispositivo de proteção. A idade variou de 22 a 69 anos, com média de 44 anos. Houve predomínio do sexo masculino em 67 % dos casos. O local mais acometido em 83 % dos casos foi o 1/3 apical da patela. Foi elaborado um protocolo para coleta dos dados informativos relacionando os pacientes e a sua evolução obtida em seus prontuários. RESULTADOS: Observamos a consolidação da fratura de patela em todos os 17 pacientes, e a cicatrização do ligamento patelar num único caso. A dor esteve presente em quatro pacientes, sendo que não observamos nenhuma outra complicação relacionada com a técnica cirúrgica. CONCLUSÃO: O dispositivo de proteção é eficiente quando aplicado no tratamento operatório das lesões que se localizam entre o ápice da patela e a TAT propiciando movimentação ativa e passiva no pós-operatório imediato.

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Bibliographic Details
Main Authors: Frutos,Carlos Francisco Arguello, Camargo,Osmar Pedro Arbix, Severino,Nilson Roberto, Cury,Ricardo de Paula Leite, Oliveira,Victor Marques de, Aihara,Tatsuo, Avakian,Roger
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162009000100009
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Description
Summary:OBJETIVO: Avaliar os resultados obtidos com a realização da técnica de dispositivo de proteção nos pacientes submetidos à osteossíntese ou sutura de lesões do mecanismo extensor. MÉTODOS: Foram avaliados 18 prontuários de pacientes que sofreram lesões traumáticas do aparelho extensor interessando a região entre a tuberosidade anterior da tíbia (TAT) e o ápice da patela submetido à técnica de dispositivo de proteção. A idade variou de 22 a 69 anos, com média de 44 anos. Houve predomínio do sexo masculino em 67 % dos casos. O local mais acometido em 83 % dos casos foi o 1/3 apical da patela. Foi elaborado um protocolo para coleta dos dados informativos relacionando os pacientes e a sua evolução obtida em seus prontuários. RESULTADOS: Observamos a consolidação da fratura de patela em todos os 17 pacientes, e a cicatrização do ligamento patelar num único caso. A dor esteve presente em quatro pacientes, sendo que não observamos nenhuma outra complicação relacionada com a técnica cirúrgica. CONCLUSÃO: O dispositivo de proteção é eficiente quando aplicado no tratamento operatório das lesões que se localizam entre o ápice da patela e a TAT propiciando movimentação ativa e passiva no pós-operatório imediato.