Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal

Resumo Objetivou-se analisar a prevalência de saúde autoavaliada como ruim, segundo variáveis sociodemográficas e presença de doença crônica, em populações do Brasil e de Portugal. Foram estudados 13.894 indivíduos (≥ 30 anos) das capitais do Nordeste do Brasil (VIGITEL 2011) e 20.579 de Portugal (4o INS 2005/2006). Utilizou-se a Regressão de Poisson para as análises de associação ajustadas por covariáveis. As prevalências brutas de saúde percebida como ruim, para o Nordeste do Brasil e para Portugal, em homens, foram de 4,3% e de 15,5%. A razão de prevalência (RP) foi de 2,72 (IC95%: 2,70-2,74) após a padronização por faixa etária. Para mulheres, as prevalências foram 8,1%, para o Brasil, e 25,1%, para Portugal (RP: 2,40; IC95%: 2,39-2,42). A variável que revelou desigualdades na saúde autoavaliada como ruim, em maior intensidade, foi a escolaridade, em ambas as populações. A presença de doença teve efeito maior nos brasileiros do que nos portugueses, em ambos os sexos. As prevalências de saúde autoavaliada como ruim foram significativamente mais elevadas para Portugal, em todos os agrupamentos estudados.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Carvalho,Alice Teles de, Malta,Deborah Carvalho, Barros,Marilisa Berti de Azevedo, Oliveira,Pedro Nuno Ferreira Pinto de, Mendonça,Denisa Maria de Melo Vasques, Barros,Henrique
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015001102449
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0102-311X2015001102449
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0102-311X20150011024492016-05-24Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de PortugalCarvalho,Alice Teles deMalta,Deborah CarvalhoBarros,Marilisa Berti de AzevedoOliveira,Pedro Nuno Ferreira Pinto deMendonça,Denisa Maria de Melo VasquesBarros,Henrique Autoavaliação Desigualdades em Saúde Inquéritos Epidemiológicos Resumo Objetivou-se analisar a prevalência de saúde autoavaliada como ruim, segundo variáveis sociodemográficas e presença de doença crônica, em populações do Brasil e de Portugal. Foram estudados 13.894 indivíduos (≥ 30 anos) das capitais do Nordeste do Brasil (VIGITEL 2011) e 20.579 de Portugal (4o INS 2005/2006). Utilizou-se a Regressão de Poisson para as análises de associação ajustadas por covariáveis. As prevalências brutas de saúde percebida como ruim, para o Nordeste do Brasil e para Portugal, em homens, foram de 4,3% e de 15,5%. A razão de prevalência (RP) foi de 2,72 (IC95%: 2,70-2,74) após a padronização por faixa etária. Para mulheres, as prevalências foram 8,1%, para o Brasil, e 25,1%, para Portugal (RP: 2,40; IC95%: 2,39-2,42). A variável que revelou desigualdades na saúde autoavaliada como ruim, em maior intensidade, foi a escolaridade, em ambas as populações. A presença de doença teve efeito maior nos brasileiros do que nos portugueses, em ambos os sexos. As prevalências de saúde autoavaliada como ruim foram significativamente mais elevadas para Portugal, em todos os agrupamentos estudados.info:eu-repo/semantics/openAccessEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública v.31 n.11 20152015-11-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015001102449pt10.1590/0102-311X00108814
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Carvalho,Alice Teles de
Malta,Deborah Carvalho
Barros,Marilisa Berti de Azevedo
Oliveira,Pedro Nuno Ferreira Pinto de
Mendonça,Denisa Maria de Melo Vasques
Barros,Henrique
spellingShingle Carvalho,Alice Teles de
Malta,Deborah Carvalho
Barros,Marilisa Berti de Azevedo
Oliveira,Pedro Nuno Ferreira Pinto de
Mendonça,Denisa Maria de Melo Vasques
Barros,Henrique
Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal
author_facet Carvalho,Alice Teles de
Malta,Deborah Carvalho
Barros,Marilisa Berti de Azevedo
Oliveira,Pedro Nuno Ferreira Pinto de
Mendonça,Denisa Maria de Melo Vasques
Barros,Henrique
author_sort Carvalho,Alice Teles de
title Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal
title_short Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal
title_full Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal
title_fullStr Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal
title_full_unstemmed Desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do Brasil e de Portugal
title_sort desigualdades na autoavaliação de saúde: uma análise para populações do brasil e de portugal
description Resumo Objetivou-se analisar a prevalência de saúde autoavaliada como ruim, segundo variáveis sociodemográficas e presença de doença crônica, em populações do Brasil e de Portugal. Foram estudados 13.894 indivíduos (≥ 30 anos) das capitais do Nordeste do Brasil (VIGITEL 2011) e 20.579 de Portugal (4o INS 2005/2006). Utilizou-se a Regressão de Poisson para as análises de associação ajustadas por covariáveis. As prevalências brutas de saúde percebida como ruim, para o Nordeste do Brasil e para Portugal, em homens, foram de 4,3% e de 15,5%. A razão de prevalência (RP) foi de 2,72 (IC95%: 2,70-2,74) após a padronização por faixa etária. Para mulheres, as prevalências foram 8,1%, para o Brasil, e 25,1%, para Portugal (RP: 2,40; IC95%: 2,39-2,42). A variável que revelou desigualdades na saúde autoavaliada como ruim, em maior intensidade, foi a escolaridade, em ambas as populações. A presença de doença teve efeito maior nos brasileiros do que nos portugueses, em ambos os sexos. As prevalências de saúde autoavaliada como ruim foram significativamente mais elevadas para Portugal, em todos os agrupamentos estudados.
publisher Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
publishDate 2015
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2015001102449
work_keys_str_mv AT carvalhoalicetelesde desigualdadesnaautoavaliacaodesaudeumaanaliseparapopulacoesdobrasiledeportugal
AT maltadeborahcarvalho desigualdadesnaautoavaliacaodesaudeumaanaliseparapopulacoesdobrasiledeportugal
AT barrosmarilisabertideazevedo desigualdadesnaautoavaliacaodesaudeumaanaliseparapopulacoesdobrasiledeportugal
AT oliveirapedronunoferreirapintode desigualdadesnaautoavaliacaodesaudeumaanaliseparapopulacoesdobrasiledeportugal
AT mendoncadenisamariademelovasques desigualdadesnaautoavaliacaodesaudeumaanaliseparapopulacoesdobrasiledeportugal
AT barroshenrique desigualdadesnaautoavaliacaodesaudeumaanaliseparapopulacoesdobrasiledeportugal
_version_ 1756396917997174784