Cobertura do exame citopatológico na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil
No Brasil, a avaliação da efetividade de programas de prevenção e ações de saúde pública ainda são incipientes. Dessa forma, realizou-se um estudo transversal de base populacional envolvendo a saúde da população adulta residente na zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, com o objetivo de verificar a evolução nos níveis de cobertura do exame citopatológico. Investigaram-se fatores associados com a não realização do procedimento. Considerou-se exame citopatológico atualizado aquele realizado nos últimos três anos. A amostra foi constituída por 1.122 mulheres entre 20 e 69 anos, sendo que 72,2% apresentavam exame citopatológico atualizado, 16,6% atrasado e 11,2% nunca o haviam realizado. A não realização do procedimento esteve associada com baixa inserção social e idade avançada. A regressão logística destacou o efeito independente de classe social, baixa renda familiar, idade, cor da pele, estado civil e ausência de consultas médicas no último ano. Contudo, desapareceu o efeito detectado em mulheres com doenças crônicas. Comparando-se os resultados do estudo realizado em 1992 com o atual, observa-se que a cobertura do exame aumentou de 65,0% para 72,2% (1992 para 1999/2000), entretanto, não atingiu os níveis efetivos para evitar câncer de colo uterino.
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Published: |
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz
2003
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oai:scielo:S0102-311X20030001000212003-04-01Cobertura do exame citopatológico na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, BrasilDias-da-Costa,Juvenal SoaresOlinto,Maria Teresa AnselmoGigante,Denise PetrucciMenezes,Ana Maria BaptistaMacedo,SilviaBorba,Andresa Thier deMotta,Gledis Lisiane Silveira daFuchs,Sandra Costa Esfregaço Vaginal Citodiagnóstico Exame Físico Estudos Transversais No Brasil, a avaliação da efetividade de programas de prevenção e ações de saúde pública ainda são incipientes. Dessa forma, realizou-se um estudo transversal de base populacional envolvendo a saúde da população adulta residente na zona urbana da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, com o objetivo de verificar a evolução nos níveis de cobertura do exame citopatológico. Investigaram-se fatores associados com a não realização do procedimento. Considerou-se exame citopatológico atualizado aquele realizado nos últimos três anos. A amostra foi constituída por 1.122 mulheres entre 20 e 69 anos, sendo que 72,2% apresentavam exame citopatológico atualizado, 16,6% atrasado e 11,2% nunca o haviam realizado. A não realização do procedimento esteve associada com baixa inserção social e idade avançada. A regressão logística destacou o efeito independente de classe social, baixa renda familiar, idade, cor da pele, estado civil e ausência de consultas médicas no último ano. Contudo, desapareceu o efeito detectado em mulheres com doenças crônicas. Comparando-se os resultados do estudo realizado em 1992 com o atual, observa-se que a cobertura do exame aumentou de 65,0% para 72,2% (1992 para 1999/2000), entretanto, não atingiu os níveis efetivos para evitar câncer de colo uterino.info:eu-repo/semantics/openAccessEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública v.19 n.1 20032003-02-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000100021pt10.1590/S0102-311X2003000100021 |
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