Controle químico da mancha-bacteriana do tomate para processamento industrial em campo

Com o objetivo de avaliar produtos químicos no controle da mancha-bacteriana em tomate para processamento industrial, foram conduzidos dois ensaios na área experimental da Unilever Bestfoods, em Goiânia-GO. No primeiro, o híbrido Heinz 9992 foi inoculado com Xanthomonas perforans em blocos casualizados, com 15 tratamentos e três repetições. O segundo ensaio foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas com três repetições. A parcela principal foi "tratamento químico" (10 tratamentos) e a subparcela "híbrido" (Hypeel 108 e U2006). Inoculou-se X. perforans e X. gardneri. Em ambos os ensaios os produtos testados, em diferentes números de aplicações e regimes, foram: acibenzolar-S-metil (ASM); famoxadona + mancozebe; metiram + piraclostrobina; fosfito PK; cloretos de benzalcônio; óxido cuproso e hidróxido de cobre (SC, WP e WG). Em ambos os ensaios, foram avaliados severidade da doença nas folhas, número de frutos com sintomas e produtividade. No segundo ensaio avaliou-se também o número de frutos com escaldadura. No primeiro ensaio foram detectadas diferenças significativas (p>0,05) entre os tratamentos somente nas duas primeiras avaliações de severidade, mas nenhum dos tratamentos diferiu da testemunha. No segundo ensaio, para severidade foliar, foi detectada diferença significativa apenas para os híbridos na primeira avaliação. Para número de frutos com sintomas e escaldadura a interação entre os fatores "tratamento químico" e "híbrido" foi também significativa. Nas folhas, 'U2006' foi mais resistente do que 'Hypeel 108', que apresentou maior incidência de escaldadura, mas nos frutos ocorreu o inverso. Para produtividade, os dois fatores foram significativos. 'U2006' foi mais produtivo do que 'Hypeel 108'. Entre os 10 tratamentos químicos, apesar de nenhum ter diferido da testemunha, famoxadona + mancozebe, que resultou em maior produtividade, diferiu de hidróxido de cobre (WG), ASM - famoxadona + mancozebe e cloretos de benzalcônio. ASM e famoxadona + mancozebe foram os que promoveram uma relação benefício/custo superior a 1.

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Main Authors: Nascimento,Abadia dos R, Fernandes,Paulo M, Borges,Lino Carlos, Moita,Antonio W, Quezado-Duval,Alice Maria
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Horticultura 2013
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362013000100003
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spelling oai:scielo:S0102-053620130001000032013-04-12Controle químico da mancha-bacteriana do tomate para processamento industrial em campoNascimento,Abadia dos RFernandes,Paulo MBorges,Lino CarlosMoita,Antonio WQuezado-Duval,Alice Maria Solanum lycopersicum Xanthomonas perforans Xanthomonas gardneri agrotóxicos indutor de resistência Com o objetivo de avaliar produtos químicos no controle da mancha-bacteriana em tomate para processamento industrial, foram conduzidos dois ensaios na área experimental da Unilever Bestfoods, em Goiânia-GO. No primeiro, o híbrido Heinz 9992 foi inoculado com Xanthomonas perforans em blocos casualizados, com 15 tratamentos e três repetições. O segundo ensaio foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas com três repetições. A parcela principal foi "tratamento químico" (10 tratamentos) e a subparcela "híbrido" (Hypeel 108 e U2006). Inoculou-se X. perforans e X. gardneri. Em ambos os ensaios os produtos testados, em diferentes números de aplicações e regimes, foram: acibenzolar-S-metil (ASM); famoxadona + mancozebe; metiram + piraclostrobina; fosfito PK; cloretos de benzalcônio; óxido cuproso e hidróxido de cobre (SC, WP e WG). Em ambos os ensaios, foram avaliados severidade da doença nas folhas, número de frutos com sintomas e produtividade. No segundo ensaio avaliou-se também o número de frutos com escaldadura. No primeiro ensaio foram detectadas diferenças significativas (p>0,05) entre os tratamentos somente nas duas primeiras avaliações de severidade, mas nenhum dos tratamentos diferiu da testemunha. No segundo ensaio, para severidade foliar, foi detectada diferença significativa apenas para os híbridos na primeira avaliação. Para número de frutos com sintomas e escaldadura a interação entre os fatores "tratamento químico" e "híbrido" foi também significativa. Nas folhas, 'U2006' foi mais resistente do que 'Hypeel 108', que apresentou maior incidência de escaldadura, mas nos frutos ocorreu o inverso. Para produtividade, os dois fatores foram significativos. 'U2006' foi mais produtivo do que 'Hypeel 108'. Entre os 10 tratamentos químicos, apesar de nenhum ter diferido da testemunha, famoxadona + mancozebe, que resultou em maior produtividade, diferiu de hidróxido de cobre (WG), ASM - famoxadona + mancozebe e cloretos de benzalcônio. ASM e famoxadona + mancozebe foram os que promoveram uma relação benefício/custo superior a 1.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de HorticulturaHorticultura Brasileira v.31 n.1 20132013-03-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362013000100003pt10.1590/S0102-05362013000100003
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