Cultivo de gladíolos em função das doses de calcário e potássio

Para o cultivo do gladíolo no Cerrado, caracterizado por solos de baixa fertilidade e elevada acidez, faz-se necessário o uso de corretivo agrícola e fertilização, especialmente a potássica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de diferentes doses de calcário e de potássio na produção comercial de plantas de gladíolo, cultivadas em um Latossolo Vermelho Distroférrico. O experimento foi conduzido na UFGD, em Dourados (MS). O delineamento experimental constou de blocos casualizados com quatro repetições, sendo que a unidade experimental foi composta por duas plantas de gladíolos, cultivar Peter Pears, cultivadas em vaso plástico de 5 L. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas, sendo que nas parcelas foram alocadas as cinco doses de calcário dolomítico (0, 1, 2, 4 e 8 t ha-1) e, nas sub-parcelas, as cinco doses de K2O (0, 20, 40, 80 e 160 kg ha-1), utilizando-se como fonte o cloreto de potássio (KCl). Determinaram-se o comprimento das folhas, o início da floração, a durabilidade e o número de botões florais, a altura da planta e o comprimento das espigas. Após a floração, avaliou-se a matéria fresca, comprimento e diâmetro dos cormos produzidos e o teor de nutrientes da parte aérea. O comprimento das folhas, início da floração e durabilidade dos botões florais não foram influenciados pela calagem nem pela adubação potássica. O excesso de K e CaCO3 foram prejudiciais à altura da planta e ao comprimento da espiga floral, reduzindo o número de botões florais e o diâmetro dos cormos produzidos; doses elevadas de K2O diminuíram a absorção de magnésio pelas plantas. Conclui-se que as doses de calcário e potássio estudadas não foram eficientes para produzir plantas de gladíolo classificadas comercialmente como extras.

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Bibliographic Details
Main Authors: Bratti,Elisa F, Rosa,Yara BCJ, Silva,Eulene F, Rosa Júnior,Edgard J, Zárate,Néstor AH, Bíscaro,Guilherme A, Rosa,Derek BCJ
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Horticultura 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362012000300007
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Description
Summary:Para o cultivo do gladíolo no Cerrado, caracterizado por solos de baixa fertilidade e elevada acidez, faz-se necessário o uso de corretivo agrícola e fertilização, especialmente a potássica. Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de diferentes doses de calcário e de potássio na produção comercial de plantas de gladíolo, cultivadas em um Latossolo Vermelho Distroférrico. O experimento foi conduzido na UFGD, em Dourados (MS). O delineamento experimental constou de blocos casualizados com quatro repetições, sendo que a unidade experimental foi composta por duas plantas de gladíolos, cultivar Peter Pears, cultivadas em vaso plástico de 5 L. Os tratamentos foram arranjados em parcelas subdivididas, sendo que nas parcelas foram alocadas as cinco doses de calcário dolomítico (0, 1, 2, 4 e 8 t ha-1) e, nas sub-parcelas, as cinco doses de K2O (0, 20, 40, 80 e 160 kg ha-1), utilizando-se como fonte o cloreto de potássio (KCl). Determinaram-se o comprimento das folhas, o início da floração, a durabilidade e o número de botões florais, a altura da planta e o comprimento das espigas. Após a floração, avaliou-se a matéria fresca, comprimento e diâmetro dos cormos produzidos e o teor de nutrientes da parte aérea. O comprimento das folhas, início da floração e durabilidade dos botões florais não foram influenciados pela calagem nem pela adubação potássica. O excesso de K e CaCO3 foram prejudiciais à altura da planta e ao comprimento da espiga floral, reduzindo o número de botões florais e o diâmetro dos cormos produzidos; doses elevadas de K2O diminuíram a absorção de magnésio pelas plantas. Conclui-se que as doses de calcário e potássio estudadas não foram eficientes para produzir plantas de gladíolo classificadas comercialmente como extras.