Produtividade de alface e rúcula, em sistema consorciado, sob adubação orgânica e mineral
Foram realizados dois experimentos em Lavras-MG, nos meses de abril a setembro de 2006. Para cada experimento, utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro arranjos espaciais entre as culturas da alface (A) e rúcula (R), plantadas em fileiras alternadas 1A:1R; fileiras duplas alternadas 2A:2R; fileiras triplas alternadas 3A:3R e quatro fileiras alternadas 4A:4R e, alface e rúcula em cultivo solteiro. Avaliou-se o diâmetro (alface), altura, número de folhas por planta, rendimento de folhas e massa seca da parte aérea da alface e rúcula. Os maiores rendimentos de folhas da alface foram registrados no cultivo orgânico. O rendimento de massa verde da rúcula, no sistema solteiro sobressaiu-se dos demais, embora estatisticamente semelhante aos arranjos espaciais 3A:3R e 4A:4R no número de folhas. No cultivo orgânico, diferenças significativas entre o primeiro e o segundo ciclo da rúcula expressaram-se na altura de plantas e na massa seca da parte aérea, com a maior altura média no primeiro cultivo e a maior quantidade de massa seca da parte aérea na rebrota. Os consórcios da alface e rúcula nos arranjos espaciais 1A:1R e 3A:3R tiveram a maior eficiência do uso da área (EUA), de 55 e 63%, respectivamente, no sistema de cultivo orgânico. A eficiência biológica aumentou para 62 e 70% nestes mesmos arranjos, com o cultivo da rebrota da rúcula no sistema orgânico. Todas as associações da alface e rúcula, assim como os seus cultivos solteiros tiveram melhor desempenho produtivo sob a adubação orgânica. A rebrota da rúcula aumentou a eficiência agronômica do sistema consorciado.
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Published: |
Associação Brasileira de Horticultura
2010
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oai:scielo:S0102-053620100001000072010-07-23Produtividade de alface e rúcula, em sistema consorciado, sob adubação orgânica e mineralOliveira,Eliane Q deSouza,Rovilson J deCruz,Maria do Céu M daMarques,Virna BFrança,André C Lactuca sativa Eruca sativa competição eficiência agronômica Foram realizados dois experimentos em Lavras-MG, nos meses de abril a setembro de 2006. Para cada experimento, utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram de quatro arranjos espaciais entre as culturas da alface (A) e rúcula (R), plantadas em fileiras alternadas 1A:1R; fileiras duplas alternadas 2A:2R; fileiras triplas alternadas 3A:3R e quatro fileiras alternadas 4A:4R e, alface e rúcula em cultivo solteiro. Avaliou-se o diâmetro (alface), altura, número de folhas por planta, rendimento de folhas e massa seca da parte aérea da alface e rúcula. Os maiores rendimentos de folhas da alface foram registrados no cultivo orgânico. O rendimento de massa verde da rúcula, no sistema solteiro sobressaiu-se dos demais, embora estatisticamente semelhante aos arranjos espaciais 3A:3R e 4A:4R no número de folhas. No cultivo orgânico, diferenças significativas entre o primeiro e o segundo ciclo da rúcula expressaram-se na altura de plantas e na massa seca da parte aérea, com a maior altura média no primeiro cultivo e a maior quantidade de massa seca da parte aérea na rebrota. Os consórcios da alface e rúcula nos arranjos espaciais 1A:1R e 3A:3R tiveram a maior eficiência do uso da área (EUA), de 55 e 63%, respectivamente, no sistema de cultivo orgânico. A eficiência biológica aumentou para 62 e 70% nestes mesmos arranjos, com o cultivo da rebrota da rúcula no sistema orgânico. Todas as associações da alface e rúcula, assim como os seus cultivos solteiros tiveram melhor desempenho produtivo sob a adubação orgânica. A rebrota da rúcula aumentou a eficiência agronômica do sistema consorciado.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de HorticulturaHorticultura Brasileira v.28 n.1 20102010-03-01info:eu-repo/semantics/reporttext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362010000100007pt10.1590/S0102-05362010000100007 |
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