Produção de cultivares de morangueiro polinizadas pela abelha jataí em ambiente protegido
A cultura do morangueiro, tradicionalmente produzida a campo, teve seu sistema de cultivo modificado, sendo hoje produzido também em ambientes protegidos. Essa tecnologia pode, porém, ocasionar a produção de frutos deformados, devido à polinização entomófila insuficiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade dos frutos de morangueiro em ambiente protegido, utilizando a abelha jataí como agente polinizador. Foram avaliadas quatro cultivares de morangueiro (Oso Grande, Tudla, Chandler e Dover), na ausência e presença de duas e quatro colméias da Tetragonisca angustula (abelha sem ferrão Jataí). Os tratamentos constituíram um fatorial 4 x 3, dispostos em um delineamento completamente casualizado, com sete repetições e 6 plantas úteis por parcela. Os rendimentos obtidos nas cvs. Oso Grande, Tudla e Chandler demonstram que a presença da abelha jataí na polinização em ambiente protegido contribui para o aumento da produtividade. A cv. Dover é a que se mostrou menos dependente de agentes polinizadores. A presença de abelhas eleva a porcentagem de frutos comerciáveis. A recomendação é da utilização de quatro colméias de Tetragonisca angustula para cada 170 m² de área protegida.
Main Authors: | , , , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Horticultura
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362007000100018 |
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Summary: | A cultura do morangueiro, tradicionalmente produzida a campo, teve seu sistema de cultivo modificado, sendo hoje produzido também em ambientes protegidos. Essa tecnologia pode, porém, ocasionar a produção de frutos deformados, devido à polinização entomófila insuficiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade dos frutos de morangueiro em ambiente protegido, utilizando a abelha jataí como agente polinizador. Foram avaliadas quatro cultivares de morangueiro (Oso Grande, Tudla, Chandler e Dover), na ausência e presença de duas e quatro colméias da Tetragonisca angustula (abelha sem ferrão Jataí). Os tratamentos constituíram um fatorial 4 x 3, dispostos em um delineamento completamente casualizado, com sete repetições e 6 plantas úteis por parcela. Os rendimentos obtidos nas cvs. Oso Grande, Tudla e Chandler demonstram que a presença da abelha jataí na polinização em ambiente protegido contribui para o aumento da produtividade. A cv. Dover é a que se mostrou menos dependente de agentes polinizadores. A presença de abelhas eleva a porcentagem de frutos comerciáveis. A recomendação é da utilização de quatro colméias de Tetragonisca angustula para cada 170 m² de área protegida. |
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