Raças de Xanthomonas spp. associadas à mancha-bacteriana em tomate para processamento industrial no Brasil
A grande diversidade genética dos agentes causadores da mancha-bacteriana dificulta sobremaneira o desenvolvimento de variedades de pimentão e tomate com resistência durável. Setenta e dois isolados de Xanthomonas spp. provenientes de campos comerciais de tomate para processamento industrial dos estados de Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia foram classificados em raças com base nas reações de genótipos diferenciais de tomateiro (Walter, Hawaii 7998 e NIL 216) e de Capsicum (ECW [Early Calwonder], ECW-10R, ECW-20R, ECW-30R e PI235047). As plantas foram inoculadas no estádio de três a cinco folhas verdadeiras por infiltração de suspensão bacteriana (5 ´ 10(8) UFC/ml) na superfície abaxial da folha. Em seguida, foram mantidas em câmara de crescimento em fotoperíodo de 12 h/12 h (luz/escuro) a 28ºC. A reação de hipersensibilidade foi observada até 36 horas após a inoculação, dependendo do genótipo da hospedeira. Foram identificadas as raças T1P2, T1P8 e T3 em X. axonopodis pv. vesicatoria; a raça T2 em X. vesicatoria; e as raças T2P7 e T2P8 em X. gardneri. A presença dos genes avrRxv e avrXv3 nos isolados que causaram reação de hipersensibilidade em 'Hawaii 7998' (raça T1) e 'NIL 216' (raça T3), respectivamente, foi confirmada por reação em cadeia da polimerase (PCR) usando iniciadores específicos. Este é o primeiro relato da ocorrência no Brasil das raças T3, T1P8, T2P7 e T2P8.
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Published: |
Associação Brasileira de Horticultura
2004
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oai:scielo:S0102-053620040001000162004-05-26Raças de Xanthomonas spp. associadas à mancha-bacteriana em tomate para processamento industrial no BrasilQuezado-Duval,Alice MariaCamargo,Luis Eduardo A. Lycopersicon esculentum Xanthomonas campestris pv. vesicatoria X. axonopodis pv. vesicatoria X. vesicatoria X. gardneri resistência genética A grande diversidade genética dos agentes causadores da mancha-bacteriana dificulta sobremaneira o desenvolvimento de variedades de pimentão e tomate com resistência durável. Setenta e dois isolados de Xanthomonas spp. provenientes de campos comerciais de tomate para processamento industrial dos estados de Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Bahia foram classificados em raças com base nas reações de genótipos diferenciais de tomateiro (Walter, Hawaii 7998 e NIL 216) e de Capsicum (ECW [Early Calwonder], ECW-10R, ECW-20R, ECW-30R e PI235047). As plantas foram inoculadas no estádio de três a cinco folhas verdadeiras por infiltração de suspensão bacteriana (5 ´ 10(8) UFC/ml) na superfície abaxial da folha. Em seguida, foram mantidas em câmara de crescimento em fotoperíodo de 12 h/12 h (luz/escuro) a 28ºC. A reação de hipersensibilidade foi observada até 36 horas após a inoculação, dependendo do genótipo da hospedeira. Foram identificadas as raças T1P2, T1P8 e T3 em X. axonopodis pv. vesicatoria; a raça T2 em X. vesicatoria; e as raças T2P7 e T2P8 em X. gardneri. A presença dos genes avrRxv e avrXv3 nos isolados que causaram reação de hipersensibilidade em 'Hawaii 7998' (raça T1) e 'NIL 216' (raça T3), respectivamente, foi confirmada por reação em cadeia da polimerase (PCR) usando iniciadores específicos. Este é o primeiro relato da ocorrência no Brasil das raças T3, T1P8, T2P7 e T2P8.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de HorticulturaHorticultura Brasileira v.22 n.1 20042004-03-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-05362004000100016pt10.1590/S0102-05362004000100016 |
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