Para além de Tordesilhas: itinerários incertos
RESUMO A floresta amazônica, literária e imaginariamente construída como região que ultrapassa as fronteiras brasileiras, é central às reflexões deste artigo. As referências iniciais aos textos paradigmáticos de Joseph Conrad (Coração das Trevas) e Alberto Rangel (Inferno Verde), em narrativas que constroem espaços, viagens e caminhos percorridos, buscam traduzir o fascínio pelo desconhecido - trevas, inferno - assim nomeados com relação ao mundo considerado civilizado na virada para o século XX. Ponto de partida para leituras relacionadas às narrativas e discursos sobre a Amazônia, que oscilaram entre o elogio e a detratação: “terra bruta”, espaços que ultrapassam a linha de Tordesilhas, apontando para diferentes Brasis em suas especificidades e para a constante presença e permanência do lado obscuro da modernidade. Finalizo por referenciar leituras contemporâneas que abordam a região em sua universalidade pelo alargamento de horizontes e concepções, bem como pela aproximação de diferenças.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Associação Nacional de História - ANPUH
2019
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oai:scielo:S0102-018820190003000652019-12-05Para além de Tordesilhas: itinerários incertosNaxara,Márcia Regina Capelari Amazônia natureza literatura viagens imaginário RESUMO A floresta amazônica, literária e imaginariamente construída como região que ultrapassa as fronteiras brasileiras, é central às reflexões deste artigo. As referências iniciais aos textos paradigmáticos de Joseph Conrad (Coração das Trevas) e Alberto Rangel (Inferno Verde), em narrativas que constroem espaços, viagens e caminhos percorridos, buscam traduzir o fascínio pelo desconhecido - trevas, inferno - assim nomeados com relação ao mundo considerado civilizado na virada para o século XX. Ponto de partida para leituras relacionadas às narrativas e discursos sobre a Amazônia, que oscilaram entre o elogio e a detratação: “terra bruta”, espaços que ultrapassam a linha de Tordesilhas, apontando para diferentes Brasis em suas especificidades e para a constante presença e permanência do lado obscuro da modernidade. Finalizo por referenciar leituras contemporâneas que abordam a região em sua universalidade pelo alargamento de horizontes e concepções, bem como pela aproximação de diferenças.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Nacional de História - ANPUHRevista Brasileira de História v.39 n.82 20192019-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882019000300065pt10.1590/1806-93472019v39n82-04 |
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RESUMO A floresta amazônica, literária e imaginariamente construída como região que ultrapassa as fronteiras brasileiras, é central às reflexões deste artigo. As referências iniciais aos textos paradigmáticos de Joseph Conrad (Coração das Trevas) e Alberto Rangel (Inferno Verde), em narrativas que constroem espaços, viagens e caminhos percorridos, buscam traduzir o fascínio pelo desconhecido - trevas, inferno - assim nomeados com relação ao mundo considerado civilizado na virada para o século XX. Ponto de partida para leituras relacionadas às narrativas e discursos sobre a Amazônia, que oscilaram entre o elogio e a detratação: “terra bruta”, espaços que ultrapassam a linha de Tordesilhas, apontando para diferentes Brasis em suas especificidades e para a constante presença e permanência do lado obscuro da modernidade. Finalizo por referenciar leituras contemporâneas que abordam a região em sua universalidade pelo alargamento de horizontes e concepções, bem como pela aproximação de diferenças. |
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