Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar

A figura de são Jorge na luta contra o dragão, que tanto aparece nas pinturas de Kandinsky, funcionava como um xamã guerreiro e curador dos males da sociedade moderna. Xul Solar, representante da vanguarda criolla argentina, na crença de que a América, com seus sistemas de mitos e crenças, revelava um espaço espiritual, no qual se desenvolveria a nova humanidade, toma o dragão para subverter os fluxos da colonização. Na aquarela Drago, de 1927, tida como a melhor representação de sua utopia de unidade latino-americana, um dragão engalanado pelas bandeiras da América Latina desliza por sobre o mar em direção à Europa, saudado pelas bandeiras das Metrópoles. O homem montado no dragão segura um bastão encimado por um triângulo (que para Kandinsky era o símbolo da vida espiritual), para levar ao Velho Mundo a mensagem do Mundo Novo.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Author: Flores,Maria Bernardete Ramos
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Nacional de História - ANPUH 2012
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882012000100017
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0102-01882012000100017
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0102-018820120001000172012-08-28Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul SolarFlores,Maria Bernardete Ramos mito da serpente deus e códices pós-colonialismo A figura de são Jorge na luta contra o dragão, que tanto aparece nas pinturas de Kandinsky, funcionava como um xamã guerreiro e curador dos males da sociedade moderna. Xul Solar, representante da vanguarda criolla argentina, na crença de que a América, com seus sistemas de mitos e crenças, revelava um espaço espiritual, no qual se desenvolveria a nova humanidade, toma o dragão para subverter os fluxos da colonização. Na aquarela Drago, de 1927, tida como a melhor representação de sua utopia de unidade latino-americana, um dragão engalanado pelas bandeiras da América Latina desliza por sobre o mar em direção à Europa, saudado pelas bandeiras das Metrópoles. O homem montado no dragão segura um bastão encimado por um triângulo (que para Kandinsky era o símbolo da vida espiritual), para levar ao Velho Mundo a mensagem do Mundo Novo.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Nacional de História - ANPUHRevista Brasileira de História v.32 n.63 20122012-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882012000100017pt10.1590/S0102-01882012000100017
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Flores,Maria Bernardete Ramos
spellingShingle Flores,Maria Bernardete Ramos
Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar
author_facet Flores,Maria Bernardete Ramos
author_sort Flores,Maria Bernardete Ramos
title Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar
title_short Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar
title_full Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar
title_fullStr Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar
title_full_unstemmed Quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de Xul Solar
title_sort quando o dragão assume o lugar do cavalo: um caráter pós-colonialista na obra criolla de xul solar
description A figura de são Jorge na luta contra o dragão, que tanto aparece nas pinturas de Kandinsky, funcionava como um xamã guerreiro e curador dos males da sociedade moderna. Xul Solar, representante da vanguarda criolla argentina, na crença de que a América, com seus sistemas de mitos e crenças, revelava um espaço espiritual, no qual se desenvolveria a nova humanidade, toma o dragão para subverter os fluxos da colonização. Na aquarela Drago, de 1927, tida como a melhor representação de sua utopia de unidade latino-americana, um dragão engalanado pelas bandeiras da América Latina desliza por sobre o mar em direção à Europa, saudado pelas bandeiras das Metrópoles. O homem montado no dragão segura um bastão encimado por um triângulo (que para Kandinsky era o símbolo da vida espiritual), para levar ao Velho Mundo a mensagem do Mundo Novo.
publisher Associação Nacional de História - ANPUH
publishDate 2012
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882012000100017
work_keys_str_mv AT floresmariabernardeteramos quandoodragaoassumeolugardocavaloumcaraterposcolonialistanaobracriolladexulsolar
_version_ 1756394843299381248