Metástase esplênica isolada de adenocarcinoma do sigmoide: relato de caso

INTRODUÇÃO: Metástases esplênicas solitárias oriundas de carcinomas colorretais são raras, com 41 casos descritos na literatura inglesa até 2007. Muitos pacientes são assintomáticos, e o diagnóstico é quase sempre feito por imagens radiológicas ou por elevações sanguíneas do antígeno carcinoembrionário (CEA), solicitados no seguimento pós-operatório desses pacientes. Relato do caso: Homem de 54 anos foi submetido à colectomia esquerda por carcinoma de sigmoide. O tumor foi estadiado como T3N0M0 e permaneceu assintomático por dez meses, com níveis normais de CEA. Notou-se, então, significativa elevação do antígeno e a tomografia computadorizada do abdômen revelou massa no polo inferior do baço, suspeita de metástase. A laparotomia confirmou o achado propedêutico, sendo realizada esplenectomia. O diagnóstico anatomopatológico foi de adenocarcinoma metastático, sem invasão dos linfonodos. A sobrevida acompanhada do paciente foi de 14 meses, livre de recidiva. CONCLUSÃO: Metástases esplênicas isoladas de carcinoma dos cólons são raras, e a esplenectomia oferece possibilidade de sobrevida expressiva.

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Bibliographic Details
Main Authors: Bromberg,Sansom Henrique, Franco,Maria Isete Fares, Zampieri,Jose Carlos, Yamaguchi,Agamassa, Mattosinho-França,Luis Celso
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Cidade Editora Científica Ltda 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-98802011000100011
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Summary:INTRODUÇÃO: Metástases esplênicas solitárias oriundas de carcinomas colorretais são raras, com 41 casos descritos na literatura inglesa até 2007. Muitos pacientes são assintomáticos, e o diagnóstico é quase sempre feito por imagens radiológicas ou por elevações sanguíneas do antígeno carcinoembrionário (CEA), solicitados no seguimento pós-operatório desses pacientes. Relato do caso: Homem de 54 anos foi submetido à colectomia esquerda por carcinoma de sigmoide. O tumor foi estadiado como T3N0M0 e permaneceu assintomático por dez meses, com níveis normais de CEA. Notou-se, então, significativa elevação do antígeno e a tomografia computadorizada do abdômen revelou massa no polo inferior do baço, suspeita de metástase. A laparotomia confirmou o achado propedêutico, sendo realizada esplenectomia. O diagnóstico anatomopatológico foi de adenocarcinoma metastático, sem invasão dos linfonodos. A sobrevida acompanhada do paciente foi de 14 meses, livre de recidiva. CONCLUSÃO: Metástases esplênicas isoladas de carcinoma dos cólons são raras, e a esplenectomia oferece possibilidade de sobrevida expressiva.