Aspectos biológicos e pesqueiros de Paralonchurus brasiliensis Steindachner, (Pisces, Sciaenidae), na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina, Brasil

Apesar da abundância de Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875) na ictiofauna acompanhante do camarão sete-barbas, apresenta baixo valor comercial sendo freqüentemente descartada. Esse trabalho tem como objetivo apresentar informações básicas sobre a biologia e pesca de P. brasiliensis na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina. As coletas foram realizadas mensalmente durante o período de agosto 1996 a julho 2003, em três áreas tradicionais de atuação da pesca artesanal. A espécie apresentou crescimento alométrico positivo, com uma razão sexual de 1:2,1 entre machos e fêmeas, e tamanho de primeira maturação em 14,8 cm e 15,0 cm. P. brasiliensis apresentou amplo espectro trófico composto por 27 itens, sendo que, a partir da primavera ocorreu um incremento gradual na ingestão de alimento até o verão, seguido de queda abrupta no outono e de pequena recuperação no inverno. Apesar das flutuações sazonais ao longo dos sete anos, essa espécie ocupou a segunda posição em número e biomassa entre as integrantes da ictiofauna acompanhante.

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Bibliographic Details
Main Authors: Branco,Joaquim O., Lunardon-Branco,Maria J., Verani,José R.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Zoologia 2005
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81752005000400035
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Description
Summary:Apesar da abundância de Paralonchurus brasiliensis (Steindachner, 1875) na ictiofauna acompanhante do camarão sete-barbas, apresenta baixo valor comercial sendo freqüentemente descartada. Esse trabalho tem como objetivo apresentar informações básicas sobre a biologia e pesca de P. brasiliensis na Armação do Itapocoroy, Penha, Santa Catarina. As coletas foram realizadas mensalmente durante o período de agosto 1996 a julho 2003, em três áreas tradicionais de atuação da pesca artesanal. A espécie apresentou crescimento alométrico positivo, com uma razão sexual de 1:2,1 entre machos e fêmeas, e tamanho de primeira maturação em 14,8 cm e 15,0 cm. P. brasiliensis apresentou amplo espectro trófico composto por 27 itens, sendo que, a partir da primavera ocorreu um incremento gradual na ingestão de alimento até o verão, seguido de queda abrupta no outono e de pequena recuperação no inverno. Apesar das flutuações sazonais ao longo dos sete anos, essa espécie ocupou a segunda posição em número e biomassa entre as integrantes da ictiofauna acompanhante.