Prevalência de depressão em usuários de unidades de atenção primária
CONTEXTO: A depressão é um importante problema de saúde global e vem causando impacto negativo na vida dos indivíduos e na de suas famílias, além de elevar a demanda dos serviços de saúde. OBJETIVO: Verificar a prevalência de depressão e de fatores associados em indivíduos com idade superior a 14 anos que buscaram atendimento na atenção primária. MÉTODOS: Estudo transversal em três Unidades Básicas de Saúde vinculadas à Universidade Católica de Pelotas. A depressão, os transtornos de ansiedade e o risco de suicídio foram avaliados por meio da Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), enquanto os fatores associados, como idade, gênero, vive ou não com o/a companheiro/a, escolaridade e uso de substâncias psicoativas, foram avaliados por meio de questionário sociodemográfico. RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 23,9% (n = 256), apresentando-se mais evidente nas mulheres, com 4 a 7 anos de escolaridade, de classe socioeconômica D ou E, que abusam ou são dependentes de álcool, com algum transtorno de ansiedade e com risco de suicídio (p < 0,050). CONCLUSÃO: Diante de tais resultados, salientamos a inserção de cuidados em saúde mental por meio de avaliações diagnósticas e de protocolos de atendimento que abarquem a depressão e suas comorbidades na atenção primária.
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Format: | Digital revista |
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Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
2012
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oai:scielo:S0101-608320120006000032012-12-20Prevalência de depressão em usuários de unidades de atenção primáriaMolina,Mariane Ricardo Acosta LopezWiener,Carolina DavidBranco,Jerônimo CostaJansen,KarenSouza,Luciano Dias Mattos DeTomasi,ElaineSilva,Ricardo Azevedo DaPinheiro,Ricardo Tavares Depressão transtorno depressivo atenção primária à saúde atenção básica epidemiologia CONTEXTO: A depressão é um importante problema de saúde global e vem causando impacto negativo na vida dos indivíduos e na de suas famílias, além de elevar a demanda dos serviços de saúde. OBJETIVO: Verificar a prevalência de depressão e de fatores associados em indivíduos com idade superior a 14 anos que buscaram atendimento na atenção primária. MÉTODOS: Estudo transversal em três Unidades Básicas de Saúde vinculadas à Universidade Católica de Pelotas. A depressão, os transtornos de ansiedade e o risco de suicídio foram avaliados por meio da Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), enquanto os fatores associados, como idade, gênero, vive ou não com o/a companheiro/a, escolaridade e uso de substâncias psicoativas, foram avaliados por meio de questionário sociodemográfico. RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 23,9% (n = 256), apresentando-se mais evidente nas mulheres, com 4 a 7 anos de escolaridade, de classe socioeconômica D ou E, que abusam ou são dependentes de álcool, com algum transtorno de ansiedade e com risco de suicídio (p < 0,050). CONCLUSÃO: Diante de tais resultados, salientamos a inserção de cuidados em saúde mental por meio de avaliações diagnósticas e de protocolos de atendimento que abarquem a depressão e suas comorbidades na atenção primária.info:eu-repo/semantics/openAccessFaculdade de Medicina da Universidade de São PauloArchives of Clinical Psychiatry (São Paulo) v.39 n.6 20122012-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832012000600003pt10.1590/S0101-60832012000600003 |
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CONTEXTO: A depressão é um importante problema de saúde global e vem causando impacto negativo na vida dos indivíduos e na de suas famílias, além de elevar a demanda dos serviços de saúde. OBJETIVO: Verificar a prevalência de depressão e de fatores associados em indivíduos com idade superior a 14 anos que buscaram atendimento na atenção primária. MÉTODOS: Estudo transversal em três Unidades Básicas de Saúde vinculadas à Universidade Católica de Pelotas. A depressão, os transtornos de ansiedade e o risco de suicídio foram avaliados por meio da Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI), enquanto os fatores associados, como idade, gênero, vive ou não com o/a companheiro/a, escolaridade e uso de substâncias psicoativas, foram avaliados por meio de questionário sociodemográfico. RESULTADOS: A prevalência de depressão foi de 23,9% (n = 256), apresentando-se mais evidente nas mulheres, com 4 a 7 anos de escolaridade, de classe socioeconômica D ou E, que abusam ou são dependentes de álcool, com algum transtorno de ansiedade e com risco de suicídio (p < 0,050). CONCLUSÃO: Diante de tais resultados, salientamos a inserção de cuidados em saúde mental por meio de avaliações diagnósticas e de protocolos de atendimento que abarquem a depressão e suas comorbidades na atenção primária. |
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