Adolescentes como autores de si próprios: cotidiano, educação e o hip hop

Este artigo pretende discorrer sobre o cotidiano de adolescentes urbanos, mais especificamente as culturas juvenis, com o objetivo de apreender outros significados de ser adolescente no contexto contemporâneo e suas implicações em processos educativos. Diante da diversidade de culturas juvenis existentes atualmente, ressaltamos o movimento hip hop. Os adolescentes participantes desse movimento são descritos como protagonistas de seu próprio processo educativo, no qual deixam de ser meros atores e agentes de um modelo social e se tornam "autores de si próprios"; ou seja, no hip hop eles resgatam a educação como uma formação de "autores-cidadãos". Portanto, a visibilidade de outros modos de ser adolescente, que estão presentes no contexto de educação não-formal e informal das culturas juvenis, pode contribuir para uma compreensão da adolescência urbana que reconhece o adolescente como um sujeito capaz de formular questões relevantes e ações significativas no campo social.

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Bibliographic Details
Main Author: Magro,Viviane Melo de Mendonça
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: CEDES - Centro de Estudos Educação e Sociedade 2002
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622002000200005
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Summary:Este artigo pretende discorrer sobre o cotidiano de adolescentes urbanos, mais especificamente as culturas juvenis, com o objetivo de apreender outros significados de ser adolescente no contexto contemporâneo e suas implicações em processos educativos. Diante da diversidade de culturas juvenis existentes atualmente, ressaltamos o movimento hip hop. Os adolescentes participantes desse movimento são descritos como protagonistas de seu próprio processo educativo, no qual deixam de ser meros atores e agentes de um modelo social e se tornam "autores de si próprios"; ou seja, no hip hop eles resgatam a educação como uma formação de "autores-cidadãos". Portanto, a visibilidade de outros modos de ser adolescente, que estão presentes no contexto de educação não-formal e informal das culturas juvenis, pode contribuir para uma compreensão da adolescência urbana que reconhece o adolescente como um sujeito capaz de formular questões relevantes e ações significativas no campo social.