Espetáculo, comunicação e comunismo em Guy Debord
O presente trabalho se orienta pela hipótese de que a reflexão sobre a linguagem e a crítica do fetichismo mercantil, de Guy Debord, são aspectos inseparáveis de um único e mesmo ponto de partida da crítica da "sociedade do espetáculo", centrado na crítica da linguagem e da forma-mercadoria. Debord se posiciona por uma transição, no que diz respeito ao horizonte da reflexão estética e social sobre a linguagem, do conceito de expressão ao de comunicação ou diálogo. Ele busca recolher e manter, ultrapassando-a, a natureza crítica da expressão não-comunicativa (e, por isso, refratária à "pseudocomunicação" da sociedade burguesa), tal como concebida e experienciada pela arte moderna e as vanguardas do início do século XX, formulando a perspectiva crítica social da comunicação direta.
Main Author: | |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2007000100010 |
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