A dramatização do mito
Costuma-se dizer que os espectadores das tragédias já conheciam os mitos nelas dramatizados. Mas o que conheciam realmente dessas histórias? As relações entre mito e tragédia são tão lineares assim? O presente artigo procura justamente questionar essa linearidade, evidenciando o tipo de adaptações, cortes e escolhas sofrido pelo material mítico na sua passagem à cena. A tragédia restringe-se a certos segmentos do relato mítico, aqueles que o poeta julga ser o momento em que se concentra o significado de todo o fato. A memória de acontecimentos extraordinários e de grandes empresas transforma-se, então, em memória de fortes emoções, o que condiciona fortemente nossa visão dos mitos gregos.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG
2003
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oai:scielo:S0100-512X20030001000072006-10-11A dramatização do mitoLanza,Diego tragédia mito memória ação humana emoção Costuma-se dizer que os espectadores das tragédias já conheciam os mitos nelas dramatizados. Mas o que conheciam realmente dessas histórias? As relações entre mito e tragédia são tão lineares assim? O presente artigo procura justamente questionar essa linearidade, evidenciando o tipo de adaptações, cortes e escolhas sofrido pelo material mítico na sua passagem à cena. A tragédia restringe-se a certos segmentos do relato mítico, aqueles que o poeta julga ser o momento em que se concentra o significado de todo o fato. A memória de acontecimentos extraordinários e de grandes empresas transforma-se, então, em memória de fortes emoções, o que condiciona fortemente nossa visão dos mitos gregos.info:eu-repo/semantics/openAccessFaculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMGKriterion: Revista de Filosofia v.44 n.107 20032003-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-512X2003000100007pt10.1590/S0100-512X2003000100007 |
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