AZUL OU ROSA? A SEGREGAÇÃO DE GÊNERO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO, 2002-2016
Resumo O artigo examina como estudantes dos sexos masculino e feminino estão alocados em diferentes grupos de curso do ensino superior brasileiro em 2002 e em 2016. Foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2014 e do Censo do Ensino Superior 2002 e 2016. Os resultados indicam que a conclusão do ensino superior é desproporcionalmente feminina, padrão que se intensificou na última coorte avaliada. Por outro lado, existem diferenças significativas indicando que mulheres estão sobrerrepresentadas em grupos de curso com menores retornos no mercado de trabalho. O padrão de segregação de gênero das escolhas educacionais é estável ao longo do tempo. No entanto, observou-se que isso não se deve a um comportamento estático da segregação de gênero nos grupos de curso, mas sim à compensação de cursos que diminuem e aumentam a segregação.
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Fundação Carlos Chagas
2021
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oai:scielo:S0100-157420210001004102021-12-07AZUL OU ROSA? A SEGREGAÇÃO DE GÊNERO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO, 2002-2016Mendes,TaynáHouzel,LuizaMilanski,BrunaMedeiros,CarolinaRocha,Flávia EduardaElgaly,PedroAlmeida,Vivian deCarvalhaes,Flavio RELAÇÕES DE GÊNERO ENSINO SUPERIOR ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL Resumo O artigo examina como estudantes dos sexos masculino e feminino estão alocados em diferentes grupos de curso do ensino superior brasileiro em 2002 e em 2016. Foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2014 e do Censo do Ensino Superior 2002 e 2016. Os resultados indicam que a conclusão do ensino superior é desproporcionalmente feminina, padrão que se intensificou na última coorte avaliada. Por outro lado, existem diferenças significativas indicando que mulheres estão sobrerrepresentadas em grupos de curso com menores retornos no mercado de trabalho. O padrão de segregação de gênero das escolhas educacionais é estável ao longo do tempo. No entanto, observou-se que isso não se deve a um comportamento estático da segregação de gênero nos grupos de curso, mas sim à compensação de cursos que diminuem e aumentam a segregação.info:eu-repo/semantics/openAccessFundação Carlos ChagasCadernos de Pesquisa v.51 20212021-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742021000100410pt10.1590/198053147830 |
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Resumo O artigo examina como estudantes dos sexos masculino e feminino estão alocados em diferentes grupos de curso do ensino superior brasileiro em 2002 e em 2016. Foram utilizados os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2014 e do Censo do Ensino Superior 2002 e 2016. Os resultados indicam que a conclusão do ensino superior é desproporcionalmente feminina, padrão que se intensificou na última coorte avaliada. Por outro lado, existem diferenças significativas indicando que mulheres estão sobrerrepresentadas em grupos de curso com menores retornos no mercado de trabalho. O padrão de segregação de gênero das escolhas educacionais é estável ao longo do tempo. No entanto, observou-se que isso não se deve a um comportamento estático da segregação de gênero nos grupos de curso, mas sim à compensação de cursos que diminuem e aumentam a segregação. |
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