Dispersão de plantas lenhosas de uma Campina Amazônica.

RESUMO: No Amazônia, a dispersão de diásporas é de grande importância para explicar a ocorrência e a propagação de várias espécies nas diferentes áreas fito-geográficas. Para este estudo, foi escolhida uma campina amazônica cujas plantas fanerogâmicas se dispersam por sementes. O local principal de estudo foi a campina do km 62 da estrado Manaus-Caracaraí (BR-174), Reserva Biológica do INPA, onde ficou evidenciada a ocorrência de sete grupos dispersores, segundo Pijl (1955): anemocórico, outocórico, barocórico, diszoocórico, ornitocórico e quiropterocórico. Esses grupos foram estabelecidos através das observações de campo, morfologia dos frutos, mensurações e pesagem em estado fresco e seco, estudo quantitativo dos frutos em diferentes níveis de distância da árvore, germinação da semente no campo e no laboratório, número de plântulas e relação entre a biota e a área de estudo. Ficou claro após estes estudos, que a distribuição das plantas nas campinos amazônicas se dá por dispersão de sementes e não por regeneração vegetativa. Elas têm mecanismos especiais de dispersão porque, embora sejam como ilhas isoladas de vegetação, as mesmas espécies, em geral, ocorrem em cada uma delas. Este tipo de distribuição está, também, intimamente relacionado com os animais que vivem nesses ecossistemas.

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Bibliographic Details
Main Author: Macedo,Miramy
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 1977
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59671977000500005
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spelling oai:scielo:S0044-596719770005000052017-06-14Dispersão de plantas lenhosas de uma Campina Amazônica.Macedo,MiramyRESUMO: No Amazônia, a dispersão de diásporas é de grande importância para explicar a ocorrência e a propagação de várias espécies nas diferentes áreas fito-geográficas. Para este estudo, foi escolhida uma campina amazônica cujas plantas fanerogâmicas se dispersam por sementes. O local principal de estudo foi a campina do km 62 da estrado Manaus-Caracaraí (BR-174), Reserva Biológica do INPA, onde ficou evidenciada a ocorrência de sete grupos dispersores, segundo Pijl (1955): anemocórico, outocórico, barocórico, diszoocórico, ornitocórico e quiropterocórico. Esses grupos foram estabelecidos através das observações de campo, morfologia dos frutos, mensurações e pesagem em estado fresco e seco, estudo quantitativo dos frutos em diferentes níveis de distância da árvore, germinação da semente no campo e no laboratório, número de plântulas e relação entre a biota e a área de estudo. Ficou claro após estes estudos, que a distribuição das plantas nas campinos amazônicas se dá por dispersão de sementes e não por regeneração vegetativa. Elas têm mecanismos especiais de dispersão porque, embora sejam como ilhas isoladas de vegetação, as mesmas espécies, em geral, ocorrem em cada uma delas. Este tipo de distribuição está, também, intimamente relacionado com os animais que vivem nesses ecossistemas.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Nacional de Pesquisas da AmazôniaActa Amazonica v.7 n.1 suppl.1 19771977-03-01text/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59671977000500005pt10.1590/1809-43921977071s005
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