Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais

Neste artigo, delineamos cinco polaridades que envolvem as práticas organizacionais em indústrias culturais. Em primeiro lugar, os gestores devem reconciliar a expressão de valores artísticos com a viabilidade econômica do entretenimento de massa. Segundo, devem buscar inovações que diferenciem seus produtos sem torná-los fundamentalmente diferentes de outros da mesma categoria. Terceiro, devem analisar e atender a demanda existente e ao mesmo tempo usar a imaginação para expandir e transformar o mercado. Quarto, devem equilibrar as vantagens da integração vertical das diferentes atividades e a necessidade de manter uma vitalidade criativa por meio de especialização flexível. Finalmente, devem desenvolver sistemas criativos para apoiar e comercializar os bens culturais, mas não permitir que esses sistemas suprimam a inspiração individual que está na raiz da criação de valor na indústria cultural.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Lampel,Joseph, Lant,Theresa, Shamsie,Jamal
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo 2009
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902009000100004
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0034-75902009000100004
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0034-759020090001000042009-02-18Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturaisLampel,JosephLant,TheresaShamsie,Jamal Bens culturais Arte Indústria do entretenimento Criatividade Neste artigo, delineamos cinco polaridades que envolvem as práticas organizacionais em indústrias culturais. Em primeiro lugar, os gestores devem reconciliar a expressão de valores artísticos com a viabilidade econômica do entretenimento de massa. Segundo, devem buscar inovações que diferenciem seus produtos sem torná-los fundamentalmente diferentes de outros da mesma categoria. Terceiro, devem analisar e atender a demanda existente e ao mesmo tempo usar a imaginação para expandir e transformar o mercado. Quarto, devem equilibrar as vantagens da integração vertical das diferentes atividades e a necessidade de manter uma vitalidade criativa por meio de especialização flexível. Finalmente, devem desenvolver sistemas criativos para apoiar e comercializar os bens culturais, mas não permitir que esses sistemas suprimam a inspiração individual que está na raiz da criação de valor na indústria cultural.info:eu-repo/semantics/openAccessFundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.PauloRevista de Administração de Empresas v.49 n.1 20092009-03-01info:eu-repo/semantics/othertext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902009000100004pt10.1590/S0034-75902009000100004
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Lampel,Joseph
Lant,Theresa
Shamsie,Jamal
spellingShingle Lampel,Joseph
Lant,Theresa
Shamsie,Jamal
Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
author_facet Lampel,Joseph
Lant,Theresa
Shamsie,Jamal
author_sort Lampel,Joseph
title Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
title_short Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
title_full Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
title_fullStr Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
title_full_unstemmed Equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
title_sort equilíbrio em cena: o que aprender com as práticas organizacionais das indústrias culturais
description Neste artigo, delineamos cinco polaridades que envolvem as práticas organizacionais em indústrias culturais. Em primeiro lugar, os gestores devem reconciliar a expressão de valores artísticos com a viabilidade econômica do entretenimento de massa. Segundo, devem buscar inovações que diferenciem seus produtos sem torná-los fundamentalmente diferentes de outros da mesma categoria. Terceiro, devem analisar e atender a demanda existente e ao mesmo tempo usar a imaginação para expandir e transformar o mercado. Quarto, devem equilibrar as vantagens da integração vertical das diferentes atividades e a necessidade de manter uma vitalidade criativa por meio de especialização flexível. Finalmente, devem desenvolver sistemas criativos para apoiar e comercializar os bens culturais, mas não permitir que esses sistemas suprimam a inspiração individual que está na raiz da criação de valor na indústria cultural.
publisher Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo
publishDate 2009
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902009000100004
work_keys_str_mv AT lampeljoseph equilibrioemcenaoqueaprendercomaspraticasorganizacionaisdasindustriasculturais
AT lanttheresa equilibrioemcenaoqueaprendercomaspraticasorganizacionaisdasindustriasculturais
AT shamsiejamal equilibrioemcenaoqueaprendercomaspraticasorganizacionaisdasindustriasculturais
_version_ 1756378331117256704