O uso de Picibanil (OK-432) no tratamento do linfangioma de cabeça e pescoço
Introdução e Objetivo: O Linfangioma Cérvico-Facial (LCF) é geralmente um tumor volumoso, envolvendo estruturas importantes da face e do pescoço. A terapia habitualmente recomendada é a retirada cirúrgica, porém, esta é geralmente seguida de seqüelas importantes, causando deformidade da região. Com o objetivo de avaliarmos uma terapêutica alternativa, analisamos a eficiência do Picibanil (OK 432) no tratamento de LCF em crianças. Forma de Estudo: Clínico retrospectivo. Material e Método: Estudo retrospectivo de seis crianças com diagnóstico de LCF tratadas com OK-432 no HCFMRP-USP no período de 1997 a 2001. Foram analisadas as seguintes características dos LCF: dimensões, tipos de cistos e volume aspirado. Avaliamos, também, o número de aplicações de OK 432 com os respectivos intervalos de tempo utilizados, sua evolução, intercorrências e o resultado final do tratamento. Resultados: Os LCFs apresentavam de oito a 15cm em seu maior diâmetro, na ocasião da primeira consulta, sendo o tipo de cisto mais freqüentemente encontrado o tipo macro cisto. O volume de liquido aspirado variou de dois a 60 ml e o número de aplicações de uma a cinco vezes em intervalos variáveis de um mês a um ano. Em todos os pacientes ocorreu regressão da massa tumoral, sendo que em três houve o desaparecimento total do LCF. A única intercorrência observada foi febre em media de 38.2º C em todos pacientes. Conclusão: O OK 432 é uma droga segura, eficaz e que pode ser utilizada como medida de primeira escolha no tratamento do LCF.
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ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
2002
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oai:scielo:S0034-729920020004000162002-09-23O uso de Picibanil (OK-432) no tratamento do linfangioma de cabeça e pescoçoMello-Filho,Francisco V.Tone,Luiz G.Kruschewsky,Leonardo S. Picibanil linfangioma higroma cístico linfangioma cístico Introdução e Objetivo: O Linfangioma Cérvico-Facial (LCF) é geralmente um tumor volumoso, envolvendo estruturas importantes da face e do pescoço. A terapia habitualmente recomendada é a retirada cirúrgica, porém, esta é geralmente seguida de seqüelas importantes, causando deformidade da região. Com o objetivo de avaliarmos uma terapêutica alternativa, analisamos a eficiência do Picibanil (OK 432) no tratamento de LCF em crianças. Forma de Estudo: Clínico retrospectivo. Material e Método: Estudo retrospectivo de seis crianças com diagnóstico de LCF tratadas com OK-432 no HCFMRP-USP no período de 1997 a 2001. Foram analisadas as seguintes características dos LCF: dimensões, tipos de cistos e volume aspirado. Avaliamos, também, o número de aplicações de OK 432 com os respectivos intervalos de tempo utilizados, sua evolução, intercorrências e o resultado final do tratamento. Resultados: Os LCFs apresentavam de oito a 15cm em seu maior diâmetro, na ocasião da primeira consulta, sendo o tipo de cisto mais freqüentemente encontrado o tipo macro cisto. O volume de liquido aspirado variou de dois a 60 ml e o número de aplicações de uma a cinco vezes em intervalos variáveis de um mês a um ano. Em todos os pacientes ocorreu regressão da massa tumoral, sendo que em três houve o desaparecimento total do LCF. A única intercorrência observada foi febre em media de 38.2º C em todos pacientes. Conclusão: O OK 432 é uma droga segura, eficaz e que pode ser utilizada como medida de primeira escolha no tratamento do LCF.info:eu-repo/semantics/openAccessABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-FacialRevista Brasileira de Otorrinolaringologia v.68 n.4 20022002-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992002000400016pt10.1590/S0034-72992002000400016 |
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