Cuidado de si e relações de poder: enfermeira cuidando de outras mulheres
RESUMO Objetivo: analisar o cuidado de si de enfermeiras e as relações de poder estabelecidas por elas no cuidado de outras mulheres. Método: revisão integrativa da literatura publicada entre os anos de 2005 e 2015. Compuseram a amostra 25 publicações. Resultados: estado da arte majoritariamente qualitativo com domínio de referenciais de uma perspectiva libertadora, pautada na humanização, autonomia e empoderamento como estratégia de redução de riscos na prática do cuidado à mulher. Os achados sugerem relações de poder solidificadas entre enfermeiras-mulheres, centradas no domínio profissional com forte concentração na formação da enfermeira sob o discurso patriarcal e de normalização da sociedade. Alguns estudos ponderam a importância da compreensão do poder na forma capilar, operando nos corpos dos indivíduos. Conclusão: há pouca discussão sobre o cuidado de si de enfermeiras e dos efeitos na sua prática profissional, indicando lacunas no conhecimento neste campo.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Enfermagem
2016
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oai:scielo:S0034-716720160006012042016-11-29Cuidado de si e relações de poder: enfermeira cuidando de outras mulheresRabelo,Ana Renata MouraSilva,Kênia Lara Saúde da Mulher Poder Enfermeiras e Enfermeiros Mulheres Autonomia Pessoal RESUMO Objetivo: analisar o cuidado de si de enfermeiras e as relações de poder estabelecidas por elas no cuidado de outras mulheres. Método: revisão integrativa da literatura publicada entre os anos de 2005 e 2015. Compuseram a amostra 25 publicações. Resultados: estado da arte majoritariamente qualitativo com domínio de referenciais de uma perspectiva libertadora, pautada na humanização, autonomia e empoderamento como estratégia de redução de riscos na prática do cuidado à mulher. Os achados sugerem relações de poder solidificadas entre enfermeiras-mulheres, centradas no domínio profissional com forte concentração na formação da enfermeira sob o discurso patriarcal e de normalização da sociedade. Alguns estudos ponderam a importância da compreensão do poder na forma capilar, operando nos corpos dos indivíduos. Conclusão: há pouca discussão sobre o cuidado de si de enfermeiras e dos efeitos na sua prática profissional, indicando lacunas no conhecimento neste campo.info:eu-repo/semantics/openAccessAssociação Brasileira de EnfermagemRevista Brasileira de Enfermagem v.69 n.6 20162016-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672016000601204pt10.1590/0034-7167-2016-0021 |
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RESUMO Objetivo: analisar o cuidado de si de enfermeiras e as relações de poder estabelecidas por elas no cuidado de outras mulheres. Método: revisão integrativa da literatura publicada entre os anos de 2005 e 2015. Compuseram a amostra 25 publicações. Resultados: estado da arte majoritariamente qualitativo com domínio de referenciais de uma perspectiva libertadora, pautada na humanização, autonomia e empoderamento como estratégia de redução de riscos na prática do cuidado à mulher. Os achados sugerem relações de poder solidificadas entre enfermeiras-mulheres, centradas no domínio profissional com forte concentração na formação da enfermeira sob o discurso patriarcal e de normalização da sociedade. Alguns estudos ponderam a importância da compreensão do poder na forma capilar, operando nos corpos dos indivíduos. Conclusão: há pouca discussão sobre o cuidado de si de enfermeiras e dos efeitos na sua prática profissional, indicando lacunas no conhecimento neste campo. |
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