Aids em idosos: motivos que levam ao diagnóstico tardio

RESUMO Objetivo: investigar entre os idosos vivendo com HIV/Aids e os profissionais de saúde, quais são os motivos que levam ao diagnóstico tardio da infecção pelo HIV nos idosos. Método: estudo prospectivo, qualitativo, realizado em ambulatório especializado com idosos vivendo com HIV/aids, diagnosticados com idade igual ou superior a 60 anos e nas Unidades com Estratégia Saúde da Família com enfermeiros e médicos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e verificados por análise de conteúdo, utilizando o referencial teórico da vulnerabilidade. Resultados: participaram 11 idosos, 11 enfermeiros e 12 médicos. Emergiram três categorias empíricas: o diagnóstico tardio do HIV acontece na contramão do serviço de saúde; invisibilidade da sexualidade do idoso; e fragilidades na solicitação da sorologia anti-HIV para os idosos. Conclusão: há profissionais de saúde que percebem os idosos como assexuados, fazendo que o diagnóstico do HIV aconteça no serviço secundário e terciário e não na atenção primária.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Alencar,Rúbia Aguiar, Ciosak,Suely Itsuko
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Enfermagem 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672016000601140
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:RESUMO Objetivo: investigar entre os idosos vivendo com HIV/Aids e os profissionais de saúde, quais são os motivos que levam ao diagnóstico tardio da infecção pelo HIV nos idosos. Método: estudo prospectivo, qualitativo, realizado em ambulatório especializado com idosos vivendo com HIV/aids, diagnosticados com idade igual ou superior a 60 anos e nas Unidades com Estratégia Saúde da Família com enfermeiros e médicos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e verificados por análise de conteúdo, utilizando o referencial teórico da vulnerabilidade. Resultados: participaram 11 idosos, 11 enfermeiros e 12 médicos. Emergiram três categorias empíricas: o diagnóstico tardio do HIV acontece na contramão do serviço de saúde; invisibilidade da sexualidade do idoso; e fragilidades na solicitação da sorologia anti-HIV para os idosos. Conclusão: há profissionais de saúde que percebem os idosos como assexuados, fazendo que o diagnóstico do HIV aconteça no serviço secundário e terciário e não na atenção primária.