Da violência ao vínculo: construindo novos sentidos para a atenção à crise
Este estudo objetiva conhecer os sentidos presentes nas práticas discursivas de profissionais de Centros de Atenção Psicossocial produzidos pelas novas formas de lidar e se relacionar com o sujeito em crise psíquica grave. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, embasada na perspectiva teórica do Construcionismo Social. Analisou-se 27 entrevistas de profissionais a partir da identificação dos repertórios interpretativos e da construção dos Mapas de Associação de Ideias. Os dados foram organizados nos temas: Dificuldades da contenção no serviço; Sentidos construídos em torno dessa prática; Posicionamentos dos profissionais em relação a essa prática; Participação da Polícia Militar no cuidado da crise; Sentido de responsabilidade da equipe de enfermagem em cuidar da crise. Demonstra-se a necessidade de discussão e construção de práticas de atenção à crise que sejam mais coletivas e embasadas em relações de contrato que respeitem a singularidade e subjetividade dos sujeitos.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Associação Brasileira de Enfermagem
2014
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672014000100097 |
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Summary: | Este estudo objetiva conhecer os sentidos presentes nas práticas discursivas de profissionais de Centros de Atenção Psicossocial produzidos pelas novas formas de lidar e se relacionar com o sujeito em crise psíquica grave. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, embasada na perspectiva teórica do Construcionismo Social. Analisou-se 27 entrevistas de profissionais a partir da identificação dos repertórios interpretativos e da construção dos Mapas de Associação de Ideias. Os dados foram organizados nos temas: Dificuldades da contenção no serviço; Sentidos construídos em torno dessa prática; Posicionamentos dos profissionais em relação a essa prática; Participação da Polícia Militar no cuidado da crise; Sentido de responsabilidade da equipe de enfermagem em cuidar da crise. Demonstra-se a necessidade de discussão e construção de práticas de atenção à crise que sejam mais coletivas e embasadas em relações de contrato que respeitem a singularidade e subjetividade dos sujeitos. |
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