Assistência aos pais de recém-nascidos pré-termo em unidades neonatais

O objetivo deste trabalho é refletir sobre a assistência aos pais de neonatos prematuros e de baixo peso ao nascer, em unidades neonatais, fundamentando-se em dados da literatura e em experiências práticas das autoras. Embora o direito materno de permanecer junto ao filho esteja assegurado por lei, a grande maioria dos berçários ainda mantém os horários restritos de visita. Todavia, já se dispõe de serviços que liberam totalmente a permanência materna nestes berçários, questionando se é permitido o envolvimento efetivo dos pais com os cuidados do filho. Na assistência de enfermagem, as autoras sugerem estratégias de intervenção visando a adaptação dos pais a nova situação e o fortalecimento do vínculo entre pais e bebê, dentre elas destacam-se: o livre acesso dos pais ao berçário; incentivo ao contato físico precoce entre pais e filho; implantação de grupos de apoio envolvendo equipe multiprofissional e pais de bebês em diferentes estágios de evolução clínica; incentivo ao aleitamento materno e à execução de cuidados diretos ao filho; implantação de redes de apoio formal e informal dirigidas aos pais durante a hospitalização do filho e após a alta hospitalar.

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Bibliographic Details
Main Authors: Scochi,Carmen Gracinda Silvan, Mello,Débora Falleiros de, Melo,Luciana de Lione, Gaíva,Maria Aparecida Munhoz
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Associação Brasileira de Enfermagem 1999
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671999000400002
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Summary:O objetivo deste trabalho é refletir sobre a assistência aos pais de neonatos prematuros e de baixo peso ao nascer, em unidades neonatais, fundamentando-se em dados da literatura e em experiências práticas das autoras. Embora o direito materno de permanecer junto ao filho esteja assegurado por lei, a grande maioria dos berçários ainda mantém os horários restritos de visita. Todavia, já se dispõe de serviços que liberam totalmente a permanência materna nestes berçários, questionando se é permitido o envolvimento efetivo dos pais com os cuidados do filho. Na assistência de enfermagem, as autoras sugerem estratégias de intervenção visando a adaptação dos pais a nova situação e o fortalecimento do vínculo entre pais e bebê, dentre elas destacam-se: o livre acesso dos pais ao berçário; incentivo ao contato físico precoce entre pais e filho; implantação de grupos de apoio envolvendo equipe multiprofissional e pais de bebês em diferentes estágios de evolução clínica; incentivo ao aleitamento materno e à execução de cuidados diretos ao filho; implantação de redes de apoio formal e informal dirigidas aos pais durante a hospitalização do filho e após a alta hospitalar.