Acurácia diagnóstica do leucograma, proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa na sepse neonatal tardia
OBJETIVO: Avaliar o valor do leucograma, proteína C-reativa (PCR), interleucina-6 (IL-6) e do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α), isoladamente e em conjunto, na detecção da sepse neonatal tardia. MÉTODOS: Estudo de validação diagnóstica. A PCR, IL-6 e TNF-α foram dosados por quimioluminescência à suspeita clínica, 24 e 48 horas depois, e o leucograma unicamente à suspeita. De acordo com evolução clínica e resultados de culturas, três grupos foram definidos: sepse comprovada (SC), sepse provável (SP) e não infectados (NI). Os testes estatísticos utilizados foram os de Wilcoxon, qui-quadrado e análise de variância de Friedman e os limites de corte foram obtidos pela construção da curva ROC. RESULTADOS: Estudaram-se 82 crianças, sendo 42 no grupo SC, 16 no SP e 24 NI. Nos três momentos, as medianas da PCR e da IL-6 mostraram-se significativamente mais elevadas nos grupos SC e SP, e as do TNF-α alteraram-se apenas no grupo SC. Os índices diagnósticos da PCR foram elevados nos três momentos e com acurácia superior a do leucograma e semelhante a da IL-6 e a do TNF-α em suas primeiras medidas. Entre as citocinas, não houve diferença estatística entre elas, nem em relação ao leucograma. A associação dos testes não aumentou a capacidade diagnóstica, exceto na combinação entre leucograma e PCR2 e na dosagem seriada de PCR. CONCLUSÕES: A PCR e o leucograma mostram-se úteis no diagnóstico de sepse neonatal tardia e comparáveis à IL-6 e ao TNF-α. A acurácia aumentou com a associação PCR-leucograma e a dosagem seriada da PCR.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Pediatria
2008
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oai:scielo:S0021-755720080007000112009-01-13Acurácia diagnóstica do leucograma, proteína C-reativa, interleucina-6 e fator de necrose tumoral-alfa na sepse neonatal tardiaCaldas,Jamil P. S.Marba,Sérgio T. M.Blotta,Maria H. S. L.Calil,RoseliMorais,Sirlei S.Oliveira,Rômulo T. D. Recém-nascido sepse proteína C-reativa interleucina-6 fator de necrose tumoral citocina mediadores da inflamação OBJETIVO: Avaliar o valor do leucograma, proteína C-reativa (PCR), interleucina-6 (IL-6) e do fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α), isoladamente e em conjunto, na detecção da sepse neonatal tardia. MÉTODOS: Estudo de validação diagnóstica. A PCR, IL-6 e TNF-α foram dosados por quimioluminescência à suspeita clínica, 24 e 48 horas depois, e o leucograma unicamente à suspeita. De acordo com evolução clínica e resultados de culturas, três grupos foram definidos: sepse comprovada (SC), sepse provável (SP) e não infectados (NI). Os testes estatísticos utilizados foram os de Wilcoxon, qui-quadrado e análise de variância de Friedman e os limites de corte foram obtidos pela construção da curva ROC. RESULTADOS: Estudaram-se 82 crianças, sendo 42 no grupo SC, 16 no SP e 24 NI. Nos três momentos, as medianas da PCR e da IL-6 mostraram-se significativamente mais elevadas nos grupos SC e SP, e as do TNF-α alteraram-se apenas no grupo SC. Os índices diagnósticos da PCR foram elevados nos três momentos e com acurácia superior a do leucograma e semelhante a da IL-6 e a do TNF-α em suas primeiras medidas. Entre as citocinas, não houve diferença estatística entre elas, nem em relação ao leucograma. A associação dos testes não aumentou a capacidade diagnóstica, exceto na combinação entre leucograma e PCR2 e na dosagem seriada de PCR. CONCLUSÕES: A PCR e o leucograma mostram-se úteis no diagnóstico de sepse neonatal tardia e comparáveis à IL-6 e ao TNF-α. A acurácia aumentou com a associação PCR-leucograma e a dosagem seriada da PCR.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de PediatriaJornal de Pediatria v.84 n.6 20082008-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572008000700011pt10.1590/S0021-75572008000700011 |
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