Efeito da posição prona sem PEEP na oxigenação e complacência em modelo experimental com lesão pulmonar

OBJETIVO: Observar os efeitos da posição prona e a necessidade da pressão expiratória positiva final (PEEP) na melhora da oxigenação. MÉTODOS: Dezesseis ratos foram anestesiados e ventilados com volume corrente de 8 mL/kg, freqüência respiratória de 60 rpm e PEEP = 0 cmH2O (ZEEP), em posição supina por 30 minutos. Após, foi induzida a lesão pulmonar através da instilação intratraqueal de ácido clorídrico. Quando estabelecida a lesão, os ratos foram pronados por mais 30 minutos e randomizados em dois grupos: grupo 1: associou-se PEEP = 5 cmH2O; grupo 2: manteve-se ZEEP. Medidas de mecânica pulmonar, da gasometria arterial e de pressão arterial média foram coletadas ao final de cada fase. RESULTADOS: A pressão parcial de oxigênio do grupo 1 aumentou significativamente de 98,7±26,5 para 173,9±58,4 mmHg entre as fases lesão e prona; o grupo 2 não se alterou, variando de 99,6±15,4 para 100,5±24,5 mmHg. Quanto à complacência, o grupo 1 também apresentou melhora significativa, de 0,20±0,01 para 0,23±0,02 mL/cmH2O, ao passo que o grupo 2 mais uma vez não apresentou melhora, de 0,21±0,02 para 0,22±0,01 mL/cmH2O. A medida da pressão arterial média não apresentou alterações significativas em ambos os grupos durante todo o experimento. CONCLUSÕES: A posição prona somente apresentou melhora da oxigenação e mecânica respiratória quando associada à PEEP = 5 cmH2O. A posição prona com e sem PEEP = 5 cmH2O não trouxe prejuízos hemodinâmicos.

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Main Authors: Yagui,Ana Cristina Z., Beppu,Oswaldo S.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Pediatria 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000500010
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spelling oai:scielo:S0021-755720070005000102007-08-27Efeito da posição prona sem PEEP na oxigenação e complacência em modelo experimental com lesão pulmonarYagui,Ana Cristina Z.Beppu,Oswaldo S. Decúbito ventral SDRA PEEP OBJETIVO: Observar os efeitos da posição prona e a necessidade da pressão expiratória positiva final (PEEP) na melhora da oxigenação. MÉTODOS: Dezesseis ratos foram anestesiados e ventilados com volume corrente de 8 mL/kg, freqüência respiratória de 60 rpm e PEEP = 0 cmH2O (ZEEP), em posição supina por 30 minutos. Após, foi induzida a lesão pulmonar através da instilação intratraqueal de ácido clorídrico. Quando estabelecida a lesão, os ratos foram pronados por mais 30 minutos e randomizados em dois grupos: grupo 1: associou-se PEEP = 5 cmH2O; grupo 2: manteve-se ZEEP. Medidas de mecânica pulmonar, da gasometria arterial e de pressão arterial média foram coletadas ao final de cada fase. RESULTADOS: A pressão parcial de oxigênio do grupo 1 aumentou significativamente de 98,7±26,5 para 173,9±58,4 mmHg entre as fases lesão e prona; o grupo 2 não se alterou, variando de 99,6±15,4 para 100,5±24,5 mmHg. Quanto à complacência, o grupo 1 também apresentou melhora significativa, de 0,20±0,01 para 0,23±0,02 mL/cmH2O, ao passo que o grupo 2 mais uma vez não apresentou melhora, de 0,21±0,02 para 0,22±0,01 mL/cmH2O. A medida da pressão arterial média não apresentou alterações significativas em ambos os grupos durante todo o experimento. CONCLUSÕES: A posição prona somente apresentou melhora da oxigenação e mecânica respiratória quando associada à PEEP = 5 cmH2O. A posição prona com e sem PEEP = 5 cmH2O não trouxe prejuízos hemodinâmicos.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de PediatriaJornal de Pediatria v.83 n.4 20072007-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572007000500010pt10.2223/JPED.1648
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