A materialidade epistolar. O que nos dizem os manuscritos autógrafos
RESUMO Quando a reprodução fac-similar não é possível, as edições de correspondências propõem aos leitores um texto impresso, sem levar em conta tudo o que remete à aparência dos manuscritos autógrafos. Em geral, tais aspectos materiais são portadores de informações de fundamental relevância no que diz respeito à maneira como um endereço é redigido no envelope; ao movimento da escrita e da forma dos caracteres; ao desenho da assinatura; às indicações contidas nas zonas periféricas das cartas, as margens ou cabeçalhos. Neste artigo, pretende-se analisar esses diversos elementos à luz de um objeto privilegiado – a correspondência d’Émile Zola. Os exemplos examinados mostram que, em todos os casos, é extremamente produtivo retornar ao manuscrito original e reexeminá-lo, pois o documento oferece informações que o mero conhecimento do texto impresso quase nunca fornece.
Main Author: | Pagès,Alain |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto de Estudos Brasileiros
2017
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0020-38742017000200106 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
Similar Items
-
MATERIALIDADES DA AUTORIA NA SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
by: Alves-Costa,Lucas Piter, et al.
Published: (2018) - El autógrafo americano
-
O que dizem da automação os trabalhadores
by: Neder,Ricardo Toledo
Published: (1986) -
O que dizem os enfermeiros sobre observação
by: Brasil,Virginia Visconde
Published: (1997) -
“O humano que jamais nos abandona”: A obra epistolar de Goethe
by: MAZZARI,MARCUS VINICIUS
Published: (2019)