Eficiência da colheita mecânica em variedades paulistas de algodeiro
O comportamento das variedades paulistas de algodoeiro 'IAC 17' e 'IAC 18', em face da colheita mecânica, e a possibilidade de melhorá-lo mediante o uso do regulador de crescimento Cycocel, foram estudados em ensaio conduzido em 1978/79 e 1979/80 no município de Leme (SP). Na média dos dois anos, utilizando-se uma colhedeira John Deere 9900, foi colhido cerca de 89% do algodão produzido, o que representa eficiência comparável à obtida em países que adotam predominantemente essa prática. Em condições normais, as perdas foram 7%, porém, em ano adverso, com chuvas freqüentes na época da colheita e longa permanência do algodão aberto no campo, atingiram 16%. A colheita mecânica proporcionou tipos inferiores de algodão em caroço, situando-se entre 1 e 2 pontos, na escala de classificação comercial, a diferença em relação à colheita manual. As perdas foram maiores, cerca de 2%, para a variedade 'IAC 17', tendo a diferença se manifestado tanto em relação ao algodão caído ao solo, quanto ao que persistiu nas plantas, após a colheita. O prejuízo no tipo foi semelhante para as duas variedades, no ano normal, mas consideravelmente maior para a 'IAC 17', no ano desfavorável. O Cycocel, aplicado na base de 50g de princípio ativo por hectare, aumentou a porcentagem de algodão colhido pela máquina, porém, apenas no ano em que as condições climáticas foram adversas. Todavia, mesmo nesse ano, o produto não contribuiu para melhorar o tipo do algodão colhido mecanicamente. Excetuando tendência para queda na resistência, assim mesmo de forma inconsistente, as demais características tecnológicas da fibra não foram afetadas pela colheita mecânica.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Instituto Agronômico de Campinas
1984
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oai:scielo:S0006-870519840002000272007-12-17Eficiência da colheita mecânica em variedades paulistas de algodeiroCarvalho,Luiz HenriqueCia,EdivaldoFuzatto,Milton GeraldoSabino,Nelson PaulieriKondo,Julio IssaoO comportamento das variedades paulistas de algodoeiro 'IAC 17' e 'IAC 18', em face da colheita mecânica, e a possibilidade de melhorá-lo mediante o uso do regulador de crescimento Cycocel, foram estudados em ensaio conduzido em 1978/79 e 1979/80 no município de Leme (SP). Na média dos dois anos, utilizando-se uma colhedeira John Deere 9900, foi colhido cerca de 89% do algodão produzido, o que representa eficiência comparável à obtida em países que adotam predominantemente essa prática. Em condições normais, as perdas foram 7%, porém, em ano adverso, com chuvas freqüentes na época da colheita e longa permanência do algodão aberto no campo, atingiram 16%. A colheita mecânica proporcionou tipos inferiores de algodão em caroço, situando-se entre 1 e 2 pontos, na escala de classificação comercial, a diferença em relação à colheita manual. As perdas foram maiores, cerca de 2%, para a variedade 'IAC 17', tendo a diferença se manifestado tanto em relação ao algodão caído ao solo, quanto ao que persistiu nas plantas, após a colheita. O prejuízo no tipo foi semelhante para as duas variedades, no ano normal, mas consideravelmente maior para a 'IAC 17', no ano desfavorável. O Cycocel, aplicado na base de 50g de princípio ativo por hectare, aumentou a porcentagem de algodão colhido pela máquina, porém, apenas no ano em que as condições climáticas foram adversas. Todavia, mesmo nesse ano, o produto não contribuiu para melhorar o tipo do algodão colhido mecanicamente. Excetuando tendência para queda na resistência, assim mesmo de forma inconsistente, as demais características tecnológicas da fibra não foram afetadas pela colheita mecânica.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Agronômico de CampinasBragantia v.43 n.2 19841984-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051984000200027pt10.1590/S0006-87051984000200027 |
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