Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais
Neste artigo são apresentados os resultados de três ensaios de adubação do milho realizados em Campinas, Ribeirão Prêto e Engenheiro Hermilo, Estado de São Paulo. No de Campinas, instalado em terra roxa misturada e conduzido por vários anos, foram comparados, além de outros, os seguintes tratamentos: sem adubo; 12,8 t/ha de estêrco; adubação mineral contendo respectivamente 30, 90 e 70 kg/ha de N, na forma de sulfato de amônio, P2O5, na de farinha de ossos (ou superfosfato) e K2O, na de cloreto de potássio; adubação com metade da citada dose de estêrco e metade da mineral. Nos de Ribeirão Prêto e Engenheiro Hermilo se estudou o efeito da adubação com 10 t/ha de estêrco, complementada ou não com farinha de ossos (80 kg/ha de P2O5) e cinzas de café (50 kg/ha de K2O e 20 kg/ha de P2O5). O ensaio de Eibeirão Prêto foi conduzido durante seis anos consecutivos, em terra roxa legítima; o de Engenheiro Hermilo, durante quatro anos, em solo do glacial. Em Campinas as três adubações aumentaram extraordinàriamente a produção. Com pequenas diferenças entre elas, a adubação organo-mineral se colocou em primeiro lugar, vindo em seguida a com estêrco e logo depois a mineral. Em Ribeirão Prêto o milho não reagiu à adubação fosfatada, ao passo que tanto o estêrco como as cinzas aumentaram consideràvelmente a produção. O tratamento estêrco-cinzas não foi melhor que estêrco, indicando que o potássio contido neste era suficiente. Neste ensaio, o esterco agiu principalmente como adubo potássico. Em Engenheiro Hermilo as cinzas não aumentaram a produção, mas o estêrco e a farinha de ossos deram magníficos resultados. O aumento devido à combinação estêrco-farinha de ossos foi igual à soma dos incrementos obtidos com cada um dêstes adubos. Nas condições dêste ensaio, em terra bem provida de matéria orgânica e de potássio, o estêrco atuou meramente como fornecedor de fósforo.
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Instituto Agronômico de Campinas
1956
|
Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100011 |
Tags: |
Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
|
id |
oai:scielo:S0006-87051956000100011 |
---|---|
record_format |
ojs |
spelling |
oai:scielo:S0006-870519560001000112010-05-12Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos mineraisViégas,G. P.Freire,E. S.Neste artigo são apresentados os resultados de três ensaios de adubação do milho realizados em Campinas, Ribeirão Prêto e Engenheiro Hermilo, Estado de São Paulo. No de Campinas, instalado em terra roxa misturada e conduzido por vários anos, foram comparados, além de outros, os seguintes tratamentos: sem adubo; 12,8 t/ha de estêrco; adubação mineral contendo respectivamente 30, 90 e 70 kg/ha de N, na forma de sulfato de amônio, P2O5, na de farinha de ossos (ou superfosfato) e K2O, na de cloreto de potássio; adubação com metade da citada dose de estêrco e metade da mineral. Nos de Ribeirão Prêto e Engenheiro Hermilo se estudou o efeito da adubação com 10 t/ha de estêrco, complementada ou não com farinha de ossos (80 kg/ha de P2O5) e cinzas de café (50 kg/ha de K2O e 20 kg/ha de P2O5). O ensaio de Eibeirão Prêto foi conduzido durante seis anos consecutivos, em terra roxa legítima; o de Engenheiro Hermilo, durante quatro anos, em solo do glacial. Em Campinas as três adubações aumentaram extraordinàriamente a produção. Com pequenas diferenças entre elas, a adubação organo-mineral se colocou em primeiro lugar, vindo em seguida a com estêrco e logo depois a mineral. Em Ribeirão Prêto o milho não reagiu à adubação fosfatada, ao passo que tanto o estêrco como as cinzas aumentaram consideràvelmente a produção. O tratamento estêrco-cinzas não foi melhor que estêrco, indicando que o potássio contido neste era suficiente. Neste ensaio, o esterco agiu principalmente como adubo potássico. Em Engenheiro Hermilo as cinzas não aumentaram a produção, mas o estêrco e a farinha de ossos deram magníficos resultados. O aumento devido à combinação estêrco-farinha de ossos foi igual à soma dos incrementos obtidos com cada um dêstes adubos. Nas condições dêste ensaio, em terra bem provida de matéria orgânica e de potássio, o estêrco atuou meramente como fornecedor de fósforo.info:eu-repo/semantics/openAccessInstituto Agronômico de CampinasBragantia v.15 n.unico 19561956-01-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100011pt10.1590/S0006-87051956000100011 |
institution |
SCIELO |
collection |
OJS |
country |
Brasil |
countrycode |
BR |
component |
Revista |
access |
En linea |
databasecode |
rev-scielo-br |
tag |
revista |
region |
America del Sur |
libraryname |
SciELO |
language |
Portuguese |
format |
Digital |
author |
Viégas,G. P. Freire,E. S. |
spellingShingle |
Viégas,G. P. Freire,E. S. Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais |
author_facet |
Viégas,G. P. Freire,E. S. |
author_sort |
Viégas,G. P. |
title |
Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais |
title_short |
Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais |
title_full |
Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais |
title_fullStr |
Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais |
title_full_unstemmed |
Adubação do milho: VIII - Ensaios com estêrco e adubos minerais |
title_sort |
adubação do milho: viii - ensaios com estêrco e adubos minerais |
description |
Neste artigo são apresentados os resultados de três ensaios de adubação do milho realizados em Campinas, Ribeirão Prêto e Engenheiro Hermilo, Estado de São Paulo. No de Campinas, instalado em terra roxa misturada e conduzido por vários anos, foram comparados, além de outros, os seguintes tratamentos: sem adubo; 12,8 t/ha de estêrco; adubação mineral contendo respectivamente 30, 90 e 70 kg/ha de N, na forma de sulfato de amônio, P2O5, na de farinha de ossos (ou superfosfato) e K2O, na de cloreto de potássio; adubação com metade da citada dose de estêrco e metade da mineral. Nos de Ribeirão Prêto e Engenheiro Hermilo se estudou o efeito da adubação com 10 t/ha de estêrco, complementada ou não com farinha de ossos (80 kg/ha de P2O5) e cinzas de café (50 kg/ha de K2O e 20 kg/ha de P2O5). O ensaio de Eibeirão Prêto foi conduzido durante seis anos consecutivos, em terra roxa legítima; o de Engenheiro Hermilo, durante quatro anos, em solo do glacial. Em Campinas as três adubações aumentaram extraordinàriamente a produção. Com pequenas diferenças entre elas, a adubação organo-mineral se colocou em primeiro lugar, vindo em seguida a com estêrco e logo depois a mineral. Em Ribeirão Prêto o milho não reagiu à adubação fosfatada, ao passo que tanto o estêrco como as cinzas aumentaram consideràvelmente a produção. O tratamento estêrco-cinzas não foi melhor que estêrco, indicando que o potássio contido neste era suficiente. Neste ensaio, o esterco agiu principalmente como adubo potássico. Em Engenheiro Hermilo as cinzas não aumentaram a produção, mas o estêrco e a farinha de ossos deram magníficos resultados. O aumento devido à combinação estêrco-farinha de ossos foi igual à soma dos incrementos obtidos com cada um dêstes adubos. Nas condições dêste ensaio, em terra bem provida de matéria orgânica e de potássio, o estêrco atuou meramente como fornecedor de fósforo. |
publisher |
Instituto Agronômico de Campinas |
publishDate |
1956 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87051956000100011 |
work_keys_str_mv |
AT viegasgp adubacaodomilhoviiiensaioscomestercoeadubosminerais AT freirees adubacaodomilhoviiiensaioscomestercoeadubosminerais |
_version_ |
1756374953788178432 |