Epilepsia primária da leitura eficácia terapêutica do clonazepam em um caso
A epilepsia primária da leitura é forma rara de epilepsia reflexa, na qual a leitura age como estímulo específico para o desencadeamento de crises. Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, com 18 anos de idade, apresentando há um ano abalos mioclônicos da mandíbula provocados exclusivamente pela leitura. Ein um episódio no qual o paciente prosseguiu a leitura, os abalos se seguiram de crise tônico-clônica generalizada. O EEG, efetuado com métodos de ativação rotineira, foi normal, enquanto o EEG registrado durante leitura mostrou descargas de espículas geralmente de baixa voltagem, bilaterais e síncronas, predominando nas regiões frontocentrais, concomitantes à manifestação clínica de mioclonias da mandíbula. O uso de clonazepam, na dose de 2mg diários, levou ao controle completo das crises e normalização do EEG num período de seguimento de 24 meses.
Main Authors: | , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO
1990
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1990000300015 |
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Summary: | A epilepsia primária da leitura é forma rara de epilepsia reflexa, na qual a leitura age como estímulo específico para o desencadeamento de crises. Os autores relatam o caso de um paciente do sexo masculino, com 18 anos de idade, apresentando há um ano abalos mioclônicos da mandíbula provocados exclusivamente pela leitura. Ein um episódio no qual o paciente prosseguiu a leitura, os abalos se seguiram de crise tônico-clônica generalizada. O EEG, efetuado com métodos de ativação rotineira, foi normal, enquanto o EEG registrado durante leitura mostrou descargas de espículas geralmente de baixa voltagem, bilaterais e síncronas, predominando nas regiões frontocentrais, concomitantes à manifestação clínica de mioclonias da mandíbula. O uso de clonazepam, na dose de 2mg diários, levou ao controle completo das crises e normalização do EEG num período de seguimento de 24 meses. |
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