Psicoses degenerativas: fasofrenias de Kleist

O autor procura resumir os estudos de Kleist e seus colaboradores referentes às psicoses degenerativas ou fasofrenias, grupo constituído por psicoses atípicas, benignas, fásicas e cíclicas, que apresentam sintomatologia rica e variada devido a seus caracteres heredológicos mistos e atenuados. A princípio estas doenças foram consideradas como aparentadas aos grandes grupos endógenas - psicose maníaco-depressiva, paranóia e epilepsia - e foram classificadas como colaterais aos mesmos, por motivações práticas e históricas, como assinalou Kleist, para o qual os caracteres benignos seriam devidos à degeneração da morbilidade genética da doença. São apresentadas as diversas sistematizações dessas doenças com comentários sumários sôbre os vários quadros clínicos. O autor insiste na importância da identificação destas psicoses desde que representam cêrca de 25% das doenças mentais endógenas. Além disso, como remitem sem deixar defeito, não devem ser confundidas com a esquizofrenia como ocorre freqüentemente. Seu diagnóstico correto evitará também exageros de apreciação quanto à eficácia de novas drogas terapêuticas que dia a dia surgem no campo psiquiátrico.

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Bibliographic Details
Main Author: Tomchinsky,Roberto
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1959
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000200005
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spelling oai:scielo:S0004-282X19590002000052013-12-11Psicoses degenerativas: fasofrenias de KleistTomchinsky,RobertoO autor procura resumir os estudos de Kleist e seus colaboradores referentes às psicoses degenerativas ou fasofrenias, grupo constituído por psicoses atípicas, benignas, fásicas e cíclicas, que apresentam sintomatologia rica e variada devido a seus caracteres heredológicos mistos e atenuados. A princípio estas doenças foram consideradas como aparentadas aos grandes grupos endógenas - psicose maníaco-depressiva, paranóia e epilepsia - e foram classificadas como colaterais aos mesmos, por motivações práticas e históricas, como assinalou Kleist, para o qual os caracteres benignos seriam devidos à degeneração da morbilidade genética da doença. São apresentadas as diversas sistematizações dessas doenças com comentários sumários sôbre os vários quadros clínicos. O autor insiste na importância da identificação destas psicoses desde que representam cêrca de 25% das doenças mentais endógenas. Além disso, como remitem sem deixar defeito, não devem ser confundidas com a esquizofrenia como ocorre freqüentemente. Seu diagnóstico correto evitará também exageros de apreciação quanto à eficácia de novas drogas terapêuticas que dia a dia surgem no campo psiquiátrico.info:eu-repo/semantics/openAccessAcademia Brasileira de Neurologia - ABNEUROArquivos de Neuro-Psiquiatria v.17 n.2 19591959-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000200005pt10.1590/S0004-282X1959000200005
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