Afecções oculares prevalentes em crianças de baixa renda atendidas em um serviço oftalmológico na cidade do Recife - PE, Brasil
OBJETIVOS: Descrever os distúrbios visuais diagnosticados em um grupo de crianças carentes, assistidas no serviço oftalmológico do Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP). MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado com uma amostra representativa (n=388), selecionada de forma aleatória da clientela de baixa renda na faixa etária de 0 a 15 anos, atendida no período de fevereiro a outubro de 2001 no IMIP. Os diagnósticos, estabelecidos pelos médicos oftalmologistas do serviço, foram classificados de acordo com o CID-10. RESULTADOS: Os distúrbios visuais mais detectados (63,9%), foram os transtornos dos músculos oculares, do movimento binocular, da acomodação e da refração, sendo o estrabismo e a hipermetropia os mais comuns. Seguiram-se os transtornos da conjuntiva e da pálpebra (20,0%), da coróide e da retina (5,1%) e do cristalino (3,9). Transtornos da esclerótica e do humor vítreo, glaucoma congênito, cegueira e outros distúrbios foram observados em menor freqüência. CONCLUSÕES: Os distúrbios visuais são comuns nas crianças carentes, sendo os erros de refração e o estrabismo os mais observados na casuística estudada, o que justifica programas de triagem na população infantil.
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Conselho Brasileiro de Oftalmologia
2003
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000700017 |
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oai:scielo:S0004-274920030007000172004-03-23Afecções oculares prevalentes em crianças de baixa renda atendidas em um serviço oftalmológico na cidade do Recife - PE, BrasilAlbuquerque,Raquel CostaAlves,João Guilherme Bezerra Erros de refração Acuidade visual Saúde ocular Prevenção da cegueira Ambliopia OBJETIVOS: Descrever os distúrbios visuais diagnosticados em um grupo de crianças carentes, assistidas no serviço oftalmológico do Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP). MÉTODOS: Estudo descritivo, realizado com uma amostra representativa (n=388), selecionada de forma aleatória da clientela de baixa renda na faixa etária de 0 a 15 anos, atendida no período de fevereiro a outubro de 2001 no IMIP. Os diagnósticos, estabelecidos pelos médicos oftalmologistas do serviço, foram classificados de acordo com o CID-10. RESULTADOS: Os distúrbios visuais mais detectados (63,9%), foram os transtornos dos músculos oculares, do movimento binocular, da acomodação e da refração, sendo o estrabismo e a hipermetropia os mais comuns. Seguiram-se os transtornos da conjuntiva e da pálpebra (20,0%), da coróide e da retina (5,1%) e do cristalino (3,9). Transtornos da esclerótica e do humor vítreo, glaucoma congênito, cegueira e outros distúrbios foram observados em menor freqüência. CONCLUSÕES: Os distúrbios visuais são comuns nas crianças carentes, sendo os erros de refração e o estrabismo os mais observados na casuística estudada, o que justifica programas de triagem na população infantil.info:eu-repo/semantics/openAccessConselho Brasileiro de OftalmologiaArquivos Brasileiros de Oftalmologia v.66 n.6 20032003-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27492003000700017pt10.1590/S0004-27492003000700017 |
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