Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves

INTRODUÇÃO: A doença de Graves (DG) é a causa mais comum de hipertireoidismo e, entre as abordagens terapêuticas mais utilizadas para o tratamento do hipertireoidismo por doença de Graves, encontram-se a cirurgia, o uso de drogas antitireoidianas e a radioiodoterapia. No cálculo dosimétrico para determinação da dose de radioiodo a ser utilizada, é possível empregar a ultrassonografia e a cintilografia para avaliar o volume tireoidiano. OBJETIVO: O presente estudo visa correlacionar essas metodologias com ênfase no volume obtido e nas implicações dosimétricas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 103 pacientes com diagnóstico de DG encaminhados para radioiodoterapia. Esses foram submetidos à ultrassonografia da tireoide e à cintilografia tireoidiana, com cálculo de volume pela cintilografia baseado na fórmula de Allen. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observou-se boa correlação entre os dois métodos, porém com massa estimada pela cintilografia sistematicamente maior que a estimada pela ultrassonografia, o que pode acarretar em menor estimativa de dose absorvida quando utilizado o método cintilográfico.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Vieira,Lucas de Oliveira, Kubo,Rodrigo, Sapienza,Marcelo Tatit, Willegaignon,José, Chammas,Maria Cristina, Coura-Filho,George Barberio, Ono,Carla Rachel, Watanabe,Tomoco, Sado,Heitor Naoki, Buchpiguel,Carlos Alberto
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 2011
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000900005
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
id oai:scielo:S0004-27302011000900005
record_format ojs
spelling oai:scielo:S0004-273020110009000052012-01-05Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de GravesVieira,Lucas de OliveiraKubo,RodrigoSapienza,Marcelo TatitWillegaignon,JoséChammas,Maria CristinaCoura-Filho,George BarberioOno,Carla RachelWatanabe,TomocoSado,Heitor NaokiBuchpiguel,Carlos Alberto Hipertireoidismo iodoterapia cintilografia ultrassonografia INTRODUÇÃO: A doença de Graves (DG) é a causa mais comum de hipertireoidismo e, entre as abordagens terapêuticas mais utilizadas para o tratamento do hipertireoidismo por doença de Graves, encontram-se a cirurgia, o uso de drogas antitireoidianas e a radioiodoterapia. No cálculo dosimétrico para determinação da dose de radioiodo a ser utilizada, é possível empregar a ultrassonografia e a cintilografia para avaliar o volume tireoidiano. OBJETIVO: O presente estudo visa correlacionar essas metodologias com ênfase no volume obtido e nas implicações dosimétricas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 103 pacientes com diagnóstico de DG encaminhados para radioiodoterapia. Esses foram submetidos à ultrassonografia da tireoide e à cintilografia tireoidiana, com cálculo de volume pela cintilografia baseado na fórmula de Allen. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observou-se boa correlação entre os dois métodos, porém com massa estimada pela cintilografia sistematicamente maior que a estimada pela ultrassonografia, o que pode acarretar em menor estimativa de dose absorvida quando utilizado o método cintilográfico.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Endocrinologia e MetabologiaArquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.55 n.9 20112011-12-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000900005pt10.1590/S0004-27302011000900005
institution SCIELO
collection OJS
country Brasil
countrycode BR
component Revista
access En linea
databasecode rev-scielo-br
tag revista
region America del Sur
libraryname SciELO
language Portuguese
format Digital
author Vieira,Lucas de Oliveira
Kubo,Rodrigo
Sapienza,Marcelo Tatit
Willegaignon,José
Chammas,Maria Cristina
Coura-Filho,George Barberio
Ono,Carla Rachel
Watanabe,Tomoco
Sado,Heitor Naoki
Buchpiguel,Carlos Alberto
spellingShingle Vieira,Lucas de Oliveira
Kubo,Rodrigo
Sapienza,Marcelo Tatit
Willegaignon,José
Chammas,Maria Cristina
Coura-Filho,George Barberio
Ono,Carla Rachel
Watanabe,Tomoco
Sado,Heitor Naoki
Buchpiguel,Carlos Alberto
Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves
author_facet Vieira,Lucas de Oliveira
Kubo,Rodrigo
Sapienza,Marcelo Tatit
Willegaignon,José
Chammas,Maria Cristina
Coura-Filho,George Barberio
Ono,Carla Rachel
Watanabe,Tomoco
Sado,Heitor Naoki
Buchpiguel,Carlos Alberto
author_sort Vieira,Lucas de Oliveira
title Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves
title_short Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves
title_full Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves
title_fullStr Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves
title_full_unstemmed Correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de Graves
title_sort correlação entre volume tireoidiano determinado pelo método de ultrassonografia versus cintilografia e sua implicação em cálculos dosimétricos na terapia com radioiodo na doença de graves
description INTRODUÇÃO: A doença de Graves (DG) é a causa mais comum de hipertireoidismo e, entre as abordagens terapêuticas mais utilizadas para o tratamento do hipertireoidismo por doença de Graves, encontram-se a cirurgia, o uso de drogas antitireoidianas e a radioiodoterapia. No cálculo dosimétrico para determinação da dose de radioiodo a ser utilizada, é possível empregar a ultrassonografia e a cintilografia para avaliar o volume tireoidiano. OBJETIVO: O presente estudo visa correlacionar essas metodologias com ênfase no volume obtido e nas implicações dosimétricas. SUJEITOS E MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 103 pacientes com diagnóstico de DG encaminhados para radioiodoterapia. Esses foram submetidos à ultrassonografia da tireoide e à cintilografia tireoidiana, com cálculo de volume pela cintilografia baseado na fórmula de Allen. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Observou-se boa correlação entre os dois métodos, porém com massa estimada pela cintilografia sistematicamente maior que a estimada pela ultrassonografia, o que pode acarretar em menor estimativa de dose absorvida quando utilizado o método cintilográfico.
publisher Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
publishDate 2011
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000900005
work_keys_str_mv AT vieiralucasdeoliveira correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT kuborodrigo correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT sapienzamarcelotatit correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT willegaignonjose correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT chammasmariacristina correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT courafilhogeorgebarberio correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT onocarlarachel correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT watanabetomoco correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT sadoheitornaoki correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
AT buchpiguelcarlosalberto correlacaoentrevolumetireoidianodeterminadopelometododeultrassonografiaversuscintilografiaesuaimplicacaoemcalculosdosimetricosnaterapiacomradioiodonadoencadegraves
_version_ 1756372729771065344