Carcinoma não medular familiar da tiróide
O carcinoma diferenciado da tiróide, papilífero ou folicular, origina-se da célula folicular tiroideana, sendo a neoplasia maligna mais freqüente desta glândula. Desde 1955 têm sido relatados casos de agrupamento familiar deste carcinoma, e atualmente estima-se que 4,2% de todos os carcinomas diferenciados da tiróide tenham origem familiar. Esses casos costumam ser mais agressivos, incidem em idade mais precoce, são multifocais e apresentam maior taxa de recorrência. Parecem ser transmitidos por herança autossômica dominante com penetrância variável, mas os genes exatos responsáveis pela doença ainda não foram totalmente identificados. Os pacientes devem ser tratados com tiroidectomia total e freqüentemente também com esvaziamento linfonodal cervical, seguidos de ablação com iodo radioativo e terapia supressiva do TSH com levotiroxina. Alguns autores recomendam rastreamento de familiares de primeiro grau dos pacientes afetados através da ultrassonografia cervical, com objetivo de realizar diagnóstico precoce, possibilitando melhores resultados terapêuticos.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
2007
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oai:scielo:S0004-273020070005000142007-09-14Carcinoma não medular familiar da tiróideSantos,Roberto BernardoMelo,Thaís Gomes deAssumpção,Lígia V. Montali Tiróide Câncer da tiróide Marcadores moleculares Terapêutica O carcinoma diferenciado da tiróide, papilífero ou folicular, origina-se da célula folicular tiroideana, sendo a neoplasia maligna mais freqüente desta glândula. Desde 1955 têm sido relatados casos de agrupamento familiar deste carcinoma, e atualmente estima-se que 4,2% de todos os carcinomas diferenciados da tiróide tenham origem familiar. Esses casos costumam ser mais agressivos, incidem em idade mais precoce, são multifocais e apresentam maior taxa de recorrência. Parecem ser transmitidos por herança autossômica dominante com penetrância variável, mas os genes exatos responsáveis pela doença ainda não foram totalmente identificados. Os pacientes devem ser tratados com tiroidectomia total e freqüentemente também com esvaziamento linfonodal cervical, seguidos de ablação com iodo radioativo e terapia supressiva do TSH com levotiroxina. Alguns autores recomendam rastreamento de familiares de primeiro grau dos pacientes afetados através da ultrassonografia cervical, com objetivo de realizar diagnóstico precoce, possibilitando melhores resultados terapêuticos.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Endocrinologia e MetabologiaArquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.51 n.5 20072007-07-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302007000500014pt10.1590/S0004-27302007000500014 |
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