Estratégias para reduzir a mortalidade embrionária em bovinos. III. Suplementação progestogênica após a inseminação artificial em tempo fixo e ressincronização do estro em vacas de corte.
Este estudo foi conduzido na Embrapa Pecuária Sudeste1 para avaliar o desempenho de vacas de corte mestiças (½ Nelore + ½ Angus ou ½ Nelore + ½ Simental) no pós-parto após uma inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e ressincronização do estro. Acompanharam-se duas estações reprodutivas com 147 vacas em 2009 e 127 em 2010. As fêmeas possuíam (média ± erro padrão) 8,93 ± 0,11 anos de idade, 568,57 ± 4,70 kg de peso vivo, 4,44 ± 0,12 parições e escore de condição corporal (escala 1-9) de 5,09 ± 0,05. As vacas foram distribuídas em: T1 - IATF (N=99): aplicação de uma injeção IM com 3 mg de norgestomet e 5mg de valerato de estradiol e colocação de implante auricular com 3 mg de Norgestomet (Crestar?) em dia aleatório do ciclo estral. O implante permaneceu in situ por 9 dias. Na sua retirada, foram aplicadas 400UI de eCG IM, e a inseminação artificial (IA) feita aproximadamente 54 horas depois. Foi feita observação do estro natural e IA durante a estação reprodutiva, nas vacas que não emprenharam da IATF, oportunizando-se mais dois serviços/vaca; e T2 - IATF e ressincronização (N=103): Mesmo tratamento do T1 e aos 12 dias após a IATF foram formados os subgrupos, T2_1- inserido um implante auricular (previamente usado) e mantido in situ por 9 dias. Na remoção inclui-se um rufião no lote e foi feita uma 2ª IATF (48 horas depois) só nas fêmeas em estro neste período; no T2_2, procedimento análogo a T2_1, inserindo porém dois implantes previamente usados. A partir desta segunda IATF, as fêmeas não prenhes foram inseminadas como em T1, oportunizando-se mais um serviço por vaca. Os resultados foram submetidos ao teste de qui-quadrado. Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos nas taxas de prenhez após a primeira IATF, cumulativa até os primeiros 23 dias da estação ou ao final da estação reprodutiva. T2_1 não diferiu do T2_2 e foram avaliados como um só grupo (T2), cuja taxa de prenhez foi, já ao 23o dia da estação, equivalente à do T1 ao final de toda a estação reprodutiva. A ressincronização antecipou a ocorrência de prenhez e pode ser usada para encurtar a estação de reprodução. O tamanho da amostra não conferiu poder estatístico para se estabelecer diferenças nas taxas reprodutivas entre os tratamentos.
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2013
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Subjects: | Suplementação progestogênica, Inseminação Artificial, Gado de Corte, Reprodução, |
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dig-infoteca-e-doc-9608422017-08-16T13:44:45Z Estratégias para reduzir a mortalidade embrionária em bovinos. III. Suplementação progestogênica após a inseminação artificial em tempo fixo e ressincronização do estro em vacas de corte. MACHADO, R. BERGAMASCHI, M. A. C. M. SUDANO, M. J. LEAL, L. da S. ALENCAR, M. M. de RUI MACHADO, CPPSE MATEUS JOSÉ SUDANO, Universidade Estadual Paulista LUCIANA DA SILVA LEAL, Universidade Estadual de Ponta Grossa MAURICIO MELLO DE ALENCAR, CPPSE. MARCO AURELIO C MEIRA BERGAMASCHI, CPPSE Suplementação progestogênica Inseminação Artificial Gado de Corte Reprodução Este estudo foi conduzido na Embrapa Pecuária Sudeste1 para avaliar o desempenho de vacas de corte mestiças (½ Nelore + ½ Angus ou ½ Nelore + ½ Simental) no pós-parto após uma inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e ressincronização do estro. Acompanharam-se duas estações reprodutivas com 147 vacas em 2009 e 127 em 2010. As fêmeas possuíam (média ± erro padrão) 8,93 ± 0,11 anos de idade, 568,57 ± 4,70 kg de peso vivo, 4,44 ± 0,12 parições e escore de condição corporal (escala 1-9) de 5,09 ± 0,05. As vacas foram distribuídas em: T1 - IATF (N=99): aplicação de uma injeção IM com 3 mg de norgestomet e 5mg de valerato de estradiol e colocação de implante auricular com 3 mg de Norgestomet (Crestar?) em dia aleatório do ciclo estral. O implante permaneceu in situ por 9 dias. Na sua retirada, foram aplicadas 400UI de eCG IM, e a inseminação artificial (IA) feita aproximadamente 54 horas depois. Foi feita observação do estro natural e IA durante a estação reprodutiva, nas vacas que não emprenharam da IATF, oportunizando-se mais dois serviços/vaca; e T2 - IATF e ressincronização (N=103): Mesmo tratamento do T1 e aos 12 dias após a IATF foram formados os subgrupos, T2_1- inserido um implante auricular (previamente usado) e mantido in situ por 9 dias. Na remoção inclui-se um rufião no lote e foi feita uma 2ª IATF (48 horas depois) só nas fêmeas em estro neste período; no T2_2, procedimento análogo a T2_1, inserindo porém dois implantes previamente usados. A partir desta segunda IATF, as fêmeas não prenhes foram inseminadas como em T1, oportunizando-se mais um serviço por vaca. Os resultados foram submetidos ao teste de qui-quadrado. Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos nas taxas de prenhez após a primeira IATF, cumulativa até os primeiros 23 dias da estação ou ao final da estação reprodutiva. T2_1 não diferiu do T2_2 e foram avaliados como um só grupo (T2), cuja taxa de prenhez foi, já ao 23o dia da estação, equivalente à do T1 ao final de toda a estação reprodutiva. A ressincronização antecipou a ocorrência de prenhez e pode ser usada para encurtar a estação de reprodução. O tamanho da amostra não conferiu poder estatístico para se estabelecer diferenças nas taxas reprodutivas entre os tratamentos. 2013-06-28T11:11:11Z 2013-06-28T11:11:11Z 2013-06-28 2013 2016-03-01T11:11:11Z Folhetos São Carlos, SP: Embrapa Pecuária Sudeste, 2013. 1981-2078 http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/960842 pt_BR por (Embrapa Pecuária Sudeste. Boletim de pesquisa e Desenvolvimento, 34). openAccess 22 p. |
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Este estudo foi conduzido na Embrapa Pecuária Sudeste1 para avaliar o desempenho de vacas de corte mestiças (½ Nelore + ½ Angus ou ½ Nelore + ½ Simental) no pós-parto após uma inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e ressincronização do estro. Acompanharam-se duas estações reprodutivas com 147 vacas em 2009 e 127 em 2010. As fêmeas possuíam (média ± erro padrão) 8,93 ± 0,11 anos de idade, 568,57 ± 4,70 kg de peso vivo, 4,44 ± 0,12 parições e escore de condição corporal (escala 1-9) de 5,09 ± 0,05. As vacas foram distribuídas em: T1 - IATF (N=99): aplicação de uma injeção IM com 3 mg de norgestomet e 5mg de valerato de estradiol e colocação de implante auricular com 3 mg de Norgestomet (Crestar?) em dia aleatório do ciclo estral. O implante permaneceu in situ por 9 dias. Na sua retirada, foram aplicadas 400UI de eCG IM, e a inseminação artificial (IA) feita aproximadamente 54 horas depois. Foi feita observação do estro natural e IA durante a estação reprodutiva, nas vacas que não emprenharam da IATF, oportunizando-se mais dois serviços/vaca; e T2 - IATF e ressincronização (N=103): Mesmo tratamento do T1 e aos 12 dias após a IATF foram formados os subgrupos, T2_1- inserido um implante auricular (previamente usado) e mantido in situ por 9 dias. Na remoção inclui-se um rufião no lote e foi feita uma 2ª IATF (48 horas depois) só nas fêmeas em estro neste período; no T2_2, procedimento análogo a T2_1, inserindo porém dois implantes previamente usados. A partir desta segunda IATF, as fêmeas não prenhes foram inseminadas como em T1, oportunizando-se mais um serviço por vaca. Os resultados foram submetidos ao teste de qui-quadrado. Não houve diferença (P>0,05) entre os grupos nas taxas de prenhez após a primeira IATF, cumulativa até os primeiros 23 dias da estação ou ao final da estação reprodutiva. T2_1 não diferiu do T2_2 e foram avaliados como um só grupo (T2), cuja taxa de prenhez foi, já ao 23o dia da estação, equivalente à do T1 ao final de toda a estação reprodutiva. A ressincronização antecipou a ocorrência de prenhez e pode ser usada para encurtar a estação de reprodução. O tamanho da amostra não conferiu poder estatístico para se estabelecer diferenças nas taxas reprodutivas entre os tratamentos. |
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