Metodologia de criação do parasitóide exótico: Diachasmimorpha longicaudata (Hymenoptera:braconidae), visando estudos em laboratório e em campo.

O parasitóide Diachasmimorpha longicaudata foi introduzido pela primeira vez no Brasil pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, em setembro de 1994. O objetivo da introdução foi o controle biológico de moscas-das-frutas neotropicais. A metodologia foi desenvolvida para aumentar a população desse agente sob condições de laboratório. Larvas de ultimo estádio de Ceratitis capitata foram usadas como hospedeiro do parasitóide. As larvas foram colocadas em "unidades de parasitismo" confinadas em gaiolas de 12 x 15cm. Os parasitóides foram alimentados com dieta artificial e agua. A quantidade de larvas expostas ao parasitismo foi padronizada em Becker de 7,5ml preenchido em 75% de sua capacidade com larvas de C, capitata. As unidades de parasitismo, contendo larvas de C. capitata foram expostas durante 1 hora ao parasitismo de 45 casais sexualmente maduros. Três novas unidades de parasitismo foram expostas durante o dia em diferentes horários. Este processo foi repetido durante dez dias.