Consórcio feijão-caupi (Vigna unguiculata) e capim-piatã (Urochloa brizantha cv. BRS Piatã) como alternativa para renovação de pastagens na região Central de Minas Gerais.
Na região Central de Minas Gerais, prevalece a atividade de pecuária extensiva com pastagens predominantemente do gênero Urochloa (sin. Brachiaria) sob diferentes níveis de degradação. A falta de manejo, aliada a períodos de restrição hídrica principalmente no período de verão, limita o potencial produtivo das pastagens. Neste cenário, a recuperação de pastagens é, ao mesmo tempo, alternativa viável e de elevado custo. A consorciação de culturas produtoras de grãos com espécies forrageiras apresenta resultados interessantes, porém, baseia-se nas consorciações com duas espécies de gramíneas. As leguminosas, além de fornecerem grande aporte de nitrogênio via FBN, melhoram a qualidade da pastagem para utilização pelos animais no período após a colheita da leguminosa. O trabalho objetivou identificar cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata) que possam viabilizar o cultivo em consórcio com capim-piatã (U. brizantha cv. Piatã) semeados no verão, visando a produção de forragem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o estabelecimento da forragem para pastejo nos anos subsequentes. O experimento foi conduzido em Sete Lagoas-MG durante quatro anos agrícolas consecutivos (2018/2019 a 2021/2022). Os tratamentos constituíram-se na combinação de 14 cultivares de feijão-caupi e dois sistemas de cultivo (SC1 - cultivo solteiro; SC2 - consórcio com U. brizantha cv. Piatã). O tratamento testemunha foi composto pela semeadura do capim-piatã solteiro. O consórcio foi semeado no verão do ao agrícola 2018/2019, e nos demais anos agrícolas foram quantificadas as produtividades de matéria seca do capim-piatã, seguindo a altura de manejo. A maior proporção de capim-piatã no consórcio (em média 12%) representa incremento na matéria seca total. Em produtividades de matéria seca em que a proporção de caupi supera 92% ocorre supressão da braquiária, comprometendo a produtividade total. Embora com produtividades diferentes em cada época, o fornecimento de forragem no período avaliado demonstra que o efeito do consórcio com a leguminosa é temporário até 423 dias após a emergência. Depois desse período, há progressiva perda de potencial produtivo do capim-piatã, inclusive no cultivo solteiro. Em razão do estabelecimento no período de verão, a produtividade de matéria seca durante o período de consorciação das espécies foi superior ao sistema Gravataí, esse último semeado predominantemente em segunda safra, e mesmo com decréscimo de potencial de forragem ao longo dos anos essa estratégia de cultivo mostra-se importante opção para a atividade pecuária na região. Cultivos consorciados para viabilidade de sistemas ILPF são reconhecidos como uma tecnologia de baixa emissão de carbono, e constam no Plano ABC+ (Brasil, 2022). Este trabalho corrobora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) propostos ela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), mais especificamente em relação à sustentabilidade e resiliência dos sistemas produtivos (ODS 2) meta 2.4 “Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo” e tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos (ODS 13) meta 13.1 “Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países”
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Published: |
2022
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Sistema Gravataí Integração Lavoura-Pecuária Pastagem degradada Selo ODS 2 Objetivo de desenvolvimento sustentável Selo ODS 13 Feijão Phaseolus Vulgaris Variedade Planta Forrageira Consorciação de Cultura Sistema Gravataí Integração Lavoura-Pecuária Pastagem degradada Selo ODS 2 Objetivo de desenvolvimento sustentável Selo ODS 13 Feijão Phaseolus Vulgaris Variedade Planta Forrageira Consorciação de Cultura |
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Sistema Gravataí Integração Lavoura-Pecuária Pastagem degradada Selo ODS 2 Objetivo de desenvolvimento sustentável Selo ODS 13 Feijão Phaseolus Vulgaris Variedade Planta Forrageira Consorciação de Cultura Sistema Gravataí Integração Lavoura-Pecuária Pastagem degradada Selo ODS 2 Objetivo de desenvolvimento sustentável Selo ODS 13 Feijão Phaseolus Vulgaris Variedade Planta Forrageira Consorciação de Cultura BORGHI, E. PEREIRA FILHO, I. A. KARAM, D. GONTIJO NETO, M. M. RESENDE, A. V. de ALVARENGA, R. C. Consórcio feijão-caupi (Vigna unguiculata) e capim-piatã (Urochloa brizantha cv. BRS Piatã) como alternativa para renovação de pastagens na região Central de Minas Gerais. |
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Na região Central de Minas Gerais, prevalece a atividade de pecuária extensiva com pastagens predominantemente do gênero Urochloa (sin. Brachiaria) sob diferentes níveis de degradação. A falta de manejo, aliada a períodos de restrição hídrica principalmente no período de verão, limita o potencial produtivo das pastagens. Neste cenário, a recuperação de pastagens é, ao mesmo tempo, alternativa viável e de elevado custo. A consorciação de culturas produtoras de grãos com espécies forrageiras apresenta resultados interessantes, porém, baseia-se nas consorciações com duas espécies de gramíneas. As leguminosas, além de fornecerem grande aporte de nitrogênio via FBN, melhoram a qualidade da pastagem para utilização pelos animais no período após a colheita da leguminosa. O trabalho objetivou identificar cultivares de feijão-caupi (Vigna unguiculata) que possam viabilizar o cultivo em consórcio com capim-piatã (U. brizantha cv. Piatã) semeados no verão, visando a produção de forragem em sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e o estabelecimento da forragem para pastejo nos anos subsequentes. O experimento foi conduzido em Sete Lagoas-MG durante quatro anos agrícolas consecutivos (2018/2019 a 2021/2022). Os tratamentos constituíram-se na combinação de 14 cultivares de feijão-caupi e dois sistemas de cultivo (SC1 - cultivo solteiro; SC2 - consórcio com U. brizantha cv. Piatã). O tratamento testemunha foi composto pela semeadura do capim-piatã solteiro. O consórcio foi semeado no verão do ao agrícola 2018/2019, e nos demais anos agrícolas foram quantificadas as produtividades de matéria seca do capim-piatã, seguindo a altura de manejo. A maior proporção de capim-piatã no consórcio (em média 12%) representa incremento na matéria seca total. Em produtividades de matéria seca em que a proporção de caupi supera 92% ocorre supressão da braquiária, comprometendo a produtividade total. Embora com produtividades diferentes em cada época, o fornecimento de forragem no período avaliado demonstra que o efeito do consórcio com a leguminosa é temporário até 423 dias após a emergência. Depois desse período, há progressiva perda de potencial produtivo do capim-piatã, inclusive no cultivo solteiro. Em razão do estabelecimento no período de verão, a produtividade de matéria seca durante o período de consorciação das espécies foi superior ao sistema Gravataí, esse último semeado predominantemente em segunda safra, e mesmo com decréscimo de potencial de forragem ao longo dos anos essa estratégia de cultivo mostra-se importante opção para a atividade pecuária na região. Cultivos consorciados para viabilidade de sistemas ILPF são reconhecidos como uma tecnologia de baixa emissão de carbono, e constam no Plano ABC+ (Brasil, 2022). Este trabalho corrobora os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) propostos ela Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), mais especificamente em relação à sustentabilidade e resiliência dos sistemas produtivos (ODS 2) meta 2.4 “Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a manter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo” e tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos (ODS 13) meta 13.1 “Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países” |
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