Ideias, interesses e instituições das agroecologias: exemplo a partir da analise das suas traduções nos territórios da Cidadania na Amazônia brasileira

Na Amazônia brasileira, a agroecologia (AE) e a proposta de desenvolvimento territorial (Pronat) surgiram na mesma época, no inicio dos anos 2000. Como janela de oportunidade, alguns atores e organizações locais que se reivindicam da agroecologia se apropriaram desses espaços públicos, institucionalizando suas propostas agroecológicas. Queremos entender quais foram as ideias desenvolvidas ao redor das AE, o jogo dos atores e as formas de institucionalização (plano, projetos...) implementadas. Uma comparação entre dois territórios mostra que existe uma grande diversidade de ideias no campo agroecológico. As traduções dessas ideias em termos de discurso, de estratégias coletivas, de conteúdo operatório e de formas de instituições, dependem dos contextos, interesses e jogos de atores locais próprios de cada território. As singularidades das trajetórias locais participam das diferentes construções territoriais. Pensar a coexistência entre formas de institucionalização se revela importante para fortalecer uma proposta agroecológica territorial.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Piraux, Marc, Brunet, Bastien
Format: conference_item biblioteca
Language:por
Published: ABA - Agroecologia
Subjects:A01 - Agriculture - Considérations générales, F08 - Systèmes et modes de culture, E14 - Économie et politique du développement,
Online Access:http://agritrop.cirad.fr/586747/
http://agritrop.cirad.fr/586747/7/ID586747.pdf
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!
Description
Summary:Na Amazônia brasileira, a agroecologia (AE) e a proposta de desenvolvimento territorial (Pronat) surgiram na mesma época, no inicio dos anos 2000. Como janela de oportunidade, alguns atores e organizações locais que se reivindicam da agroecologia se apropriaram desses espaços públicos, institucionalizando suas propostas agroecológicas. Queremos entender quais foram as ideias desenvolvidas ao redor das AE, o jogo dos atores e as formas de institucionalização (plano, projetos...) implementadas. Uma comparação entre dois territórios mostra que existe uma grande diversidade de ideias no campo agroecológico. As traduções dessas ideias em termos de discurso, de estratégias coletivas, de conteúdo operatório e de formas de instituições, dependem dos contextos, interesses e jogos de atores locais próprios de cada território. As singularidades das trajetórias locais participam das diferentes construções territoriais. Pensar a coexistência entre formas de institucionalização se revela importante para fortalecer uma proposta agroecológica territorial.