A formação de um coletivo de trabalho agroflorestal: o caso do grupo Gralha Azul, em Morretes-PR.

Desde 2011, o município de Morretes-PR tem vivenciado o processo de organização de um coletivo de trabalho que tem nas práticas agroflorestais seu principal modo de ação. A intenção deste relato de experiências é contar a história da formação do grupo agroflorestal Gralha Azul, localizado na gleba Pantanal do assentamento Nhundiaquara. O método utilizado apoiou-se na pesquisa-ação, viabilizada a partir de sucessivas vivências junto ao grupo. Após períodos de intercâmbio de experiências e de interação entre saberes empírico-práticos e acadêmico-científicos, o grupo deu início à sua trajetória. Em um primeiro momento, a prática do mutirão foi o principal elo de construção do coletivo de trabalho, que foi se complexificando na medida em que novas soluções foram tomadas diante de situações novas, resultando no estabelecimento de canais de comercialização e do aumento da capacidade de gestão participativa das questões intrínsecas ao grupo.

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Bibliographic Details
Main Authors: SALMON, L. P. G., KAMINSKI, T. C. G., LESAMA, Manoel F., SEOANE, C. E. S., SILVA, J. A.
Other Authors: Luiz Paulo G. Salomon, UFPR Litoral; Tatiana C. G. Kaminski, MADE/UFPR; LESAMA, Manoel F., UFPR Litoral; CARLOS EDUARDO SICOLI SEOANE, CNPF; Jimi Amaral Silva, UFPR Litoral.
Format: Separatas biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2014-03-27
Subjects:Agrofloresta, Gestão participativa, Morretes, Paraná., agroforestry, participatory management.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/983493
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Summary:Desde 2011, o município de Morretes-PR tem vivenciado o processo de organização de um coletivo de trabalho que tem nas práticas agroflorestais seu principal modo de ação. A intenção deste relato de experiências é contar a história da formação do grupo agroflorestal Gralha Azul, localizado na gleba Pantanal do assentamento Nhundiaquara. O método utilizado apoiou-se na pesquisa-ação, viabilizada a partir de sucessivas vivências junto ao grupo. Após períodos de intercâmbio de experiências e de interação entre saberes empírico-práticos e acadêmico-científicos, o grupo deu início à sua trajetória. Em um primeiro momento, a prática do mutirão foi o principal elo de construção do coletivo de trabalho, que foi se complexificando na medida em que novas soluções foram tomadas diante de situações novas, resultando no estabelecimento de canais de comercialização e do aumento da capacidade de gestão participativa das questões intrínsecas ao grupo.