O papel de cientistas e de lideranças do movimento social na construção da agroecologia no Brasil e na França.
Resumo: Na década de 70 na França e no Brasil emergem novos estilos de produção ecológica denominados de agricultura alternativa, em oposição ao modelo de agricultura convencional, apoiados por ONGs e, evolui progressivamente para a denominação de agroecologia. O objetivo deste artigo é analisar as interações entre cientistas, movimento social e a construção de políticas públicas, pois essas interações e diálogos intensos podem desempenhar um papel chave para a legitimidade da agroecologia nesses dois países. Assim essas inter-relações são comprovadas através da análise de trajetórias de um conjunto de atores-chaves (entrevistas e curriculum vitae). Essas trajetórias geram interpretações concorrentes da agroecologia que podem ser classificadas e diferenciadas em três aspectos principais: concepções sobre processos de transição da agricultura; público alvo e, por último, a visão sobre a inserção da produção no mercado. Concluímos que as diferenças de entendimento da agroecologia estão diretamente relacionadas a distintas formações teóricas e trajetórias sócio profissionais específicas.
Main Authors: | , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Separatas biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2014-03-19
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Subjects: | Agroecologia, Movimento social, Trajetórias socioprofissionais, Social movements, Socio-professional trajectories, Public policies, Políticas Públicas, agroecology, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/982824 |
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Summary: | Resumo: Na década de 70 na França e no Brasil emergem novos estilos de produção ecológica denominados de agricultura alternativa, em oposição ao modelo de agricultura convencional, apoiados por ONGs e, evolui progressivamente para a denominação de agroecologia. O objetivo deste artigo é analisar as interações entre cientistas, movimento social e a construção de políticas públicas, pois essas interações e diálogos intensos podem desempenhar um papel chave para a legitimidade da agroecologia nesses dois países. Assim essas inter-relações são comprovadas através da análise de trajetórias de um conjunto de atores-chaves (entrevistas e curriculum vitae). Essas trajetórias geram interpretações concorrentes da agroecologia que podem ser classificadas e diferenciadas em três aspectos principais: concepções sobre processos de transição da agricultura; público alvo e, por último, a visão sobre a inserção da produção no mercado. Concluímos que as diferenças de entendimento da agroecologia estão diretamente relacionadas a distintas formações teóricas e trajetórias sócio profissionais específicas. |
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