Sistema Bragantino: modelo de agricultura em bases sustentáveis no Pará.

O sistema de agricultura utilizado no nordeste do Pará sempre foi o de derruba-e-queima que já dizimou a floresta primária antes existente. A atividade agrícola é exercida, por pequenos produtores com culturas anuais, sem calcário e fertilizantes, esgotando os nutrientes dos solos. Neste trabalho, o Sistema Bragantino foi testado para substituir o atual modelo utilizado, sendo instaladas nove UD's na região. Foram usados o milho, a mandioca e feijão-caupi, em rotação e consórcio. A adubação de fundação aumentou o P, Ca e Mg e diminuiu o Al e sua saturação no solo. As produtividades de milho e mandioca aumentaram e do caupi se manteve próximo da média regional. O rendimento médio da mandioca nas UD's foi 226,7% maior que a produtividade média do Estado do Pará. O Sistema Bragantino apresenta ainda outras vantagens, tais como: restaura a fertilidade do solo e possibilita o uso de áreas degradadas; elimina o uso do fogo e contribui para a preservação ambiental; permite o cultivo de até três culturas/ano, na mesma área, diminuindo os risco da atividade agrícola; aumenta a produtividade das culturas; aumenta a renda e melhora a qualidade de vida no campo; diminui os risco de erosão e de assoreamento dos cursos d?água, dentre outras.

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Bibliographic Details
Main Authors: CRAVO, M. da S., SMYTH, T. J., NOGUEIRA, O. L., SOUZA, B. D. L. de
Other Authors: MANOEL DA SILVA CRAVO, CPATU; Thomas Jot Smyth, North Carolina State University; OSCAR LAMEIRA NOGUEIRA, CPATU; Benedito Dutra Luz de Souza, AGROPECUÁRIA MILÊNIO.
Format: Parte de livro biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2013-07-05
Subjects:Rotação, Consórcio de cultura, Código Florestal., Manejo do Solo, Pequeno Produtor.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/961419
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Description
Summary:O sistema de agricultura utilizado no nordeste do Pará sempre foi o de derruba-e-queima que já dizimou a floresta primária antes existente. A atividade agrícola é exercida, por pequenos produtores com culturas anuais, sem calcário e fertilizantes, esgotando os nutrientes dos solos. Neste trabalho, o Sistema Bragantino foi testado para substituir o atual modelo utilizado, sendo instaladas nove UD's na região. Foram usados o milho, a mandioca e feijão-caupi, em rotação e consórcio. A adubação de fundação aumentou o P, Ca e Mg e diminuiu o Al e sua saturação no solo. As produtividades de milho e mandioca aumentaram e do caupi se manteve próximo da média regional. O rendimento médio da mandioca nas UD's foi 226,7% maior que a produtividade média do Estado do Pará. O Sistema Bragantino apresenta ainda outras vantagens, tais como: restaura a fertilidade do solo e possibilita o uso de áreas degradadas; elimina o uso do fogo e contribui para a preservação ambiental; permite o cultivo de até três culturas/ano, na mesma área, diminuindo os risco da atividade agrícola; aumenta a produtividade das culturas; aumenta a renda e melhora a qualidade de vida no campo; diminui os risco de erosão e de assoreamento dos cursos d?água, dentre outras.