Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum.

A mangicultura praticada no Submédio do Vale do São Francisco é considerada um dos principais destaques no comércio externo do País. Dentre as diversas variedades cultivadas, a Tommy Atkins é a que representa a maior parte das exportações. Entretanto, a magnitude das perdas por podridões pós--colheita, causadas por fungos Botryosphaeriaceae, é sempre uma grande preocupação para exportadores e importadores da fruta. A busca por métodos de controle mais eficazes e limpos é uma tendência mundial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de frutos, de 47 acessos de mangueiras, quanto à resistência aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. As inoculações foram realizadas mediante deposição de disco do meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), contendo estruturas do patógeno sobre duas posições opostas na região equatorial da manga, mantido, posteriormente, por 24 horas em câmara úmida. Foram realizadas medições das lesões até o sétimo dia, com uma régua milimetrada. Com os registros dos crescimentos das lesões, foram calculadas as taxas diárias de crescimento da lesão (TDCL?s) para cada acesso. As maiores TDCLs foram observadas nos acessos ?Roxa? e ?Lita?, quando inoculados com F. aesculis, e nos acessos Roxa, Ruby, Papo de peru, CPAC 22/93, ?Pingo-de-ouro, Pêssego e M13269, quando inoculados com N. parvum. Os acessos Nego-não-chupa, Manga-d'água, Juazeiro VI, Juazeiro VII e Favo-de-mel foram os que apresentaram, concomitantemente, as menores TDCLs para ambos os patógenos e diferenças significativas em relação aos demais acessos.

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Main Authors: BATISTA, D. da C., LIMA NETO, F. P., BARBOSA, J. da S., AMORIM, C. C. de, BARBOSA, M. A. G.
Other Authors: DIOGENES DA CRUZ BATISTA, CPATSA; FRANCISCO PINHEIRO LIMA NETO, CPATSA; JAILINY DA SILVA BARBOSA; CLISNEIDE COELHO DE AMORIM; MARIA ANGELICA GUIMARAES BARBOSA, CPATSA.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2012-11-30
Subjects:Acesso, Vale do São Francisco, Fusicoccum aesculis, Neofusicoccum parvum, Disease, Mango., Manga, Doença, Mangifera Indica, Podridão Peduncular, Resistência., Botryosphaeriaceae.,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/940893
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spelling dig-alice-doc-9408932017-08-16T00:33:35Z Avaliação da resistência de 47 acessos de mangueira aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. BATISTA, D. da C. LIMA NETO, F. P. BARBOSA, J. da S. AMORIM, C. C. de BARBOSA, M. A. G. DIOGENES DA CRUZ BATISTA, CPATSA; FRANCISCO PINHEIRO LIMA NETO, CPATSA; JAILINY DA SILVA BARBOSA; CLISNEIDE COELHO DE AMORIM; MARIA ANGELICA GUIMARAES BARBOSA, CPATSA. Acesso Vale do São Francisco Fusicoccum aesculis Neofusicoccum parvum Disease Mango. Manga Doença Mangifera Indica Podridão Peduncular Resistência. Botryosphaeriaceae. A mangicultura praticada no Submédio do Vale do São Francisco é considerada um dos principais destaques no comércio externo do País. Dentre as diversas variedades cultivadas, a Tommy Atkins é a que representa a maior parte das exportações. Entretanto, a magnitude das perdas por podridões pós--colheita, causadas por fungos Botryosphaeriaceae, é sempre uma grande preocupação para exportadores e importadores da fruta. A busca por métodos de controle mais eficazes e limpos é uma tendência mundial. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de frutos, de 47 acessos de mangueiras, quanto à resistência aos fungos Fusicoccum aesculis e Neofusicoccum parvum. As inoculações foram realizadas mediante deposição de disco do meio de cultura batata-dextrose-ágar (BDA), contendo estruturas do patógeno sobre duas posições opostas na região equatorial da manga, mantido, posteriormente, por 24 horas em câmara úmida. Foram realizadas medições das lesões até o sétimo dia, com uma régua milimetrada. Com os registros dos crescimentos das lesões, foram calculadas as taxas diárias de crescimento da lesão (TDCL?s) para cada acesso. As maiores TDCLs foram observadas nos acessos ?Roxa? e ?Lita?, quando inoculados com F. aesculis, e nos acessos Roxa, Ruby, Papo de peru, CPAC 22/93, ?Pingo-de-ouro, Pêssego e M13269, quando inoculados com N. parvum. Os acessos Nego-não-chupa, Manga-d'água, Juazeiro VI, Juazeiro VII e Favo-de-mel foram os que apresentaram, concomitantemente, as menores TDCLs para ambos os patógenos e diferenças significativas em relação aos demais acessos. 2012-11-30T11:11:11Z 2012-11-30T11:11:11Z 2012-11-30 2012 2017-11-30T11:11:11Z Artigo de periódico Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 34, n. 3, p. 823-831, set. 2012. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/940893 pt_BR por openAccess
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