Desidratação de grãos de pólen de diferentes subespécies de M. esculenta.
A assincronia de florescimento é um fator limitante no melhoramento genético de muitas espécies e por isso a importância dos estudos direcionados para a conservação de pólen. Este trabalho teve como objetivo avaliar a tolerância do pólen das subspécies Manihot esculenta à desidratação por diferentes períodos de exposição em câmara de fluxo laminar, visando a estratégia de criopreservação. Como material vegetal foram utilizados anteras do acesso de M. esculenta (BGM 260), M. flabelifollia (FLA 029V-01) e M. peruviana (PER 002V), mantidos no Banco de Germoplasma de Mandioca da Embrapa Mandioca e Fruticultura. Para a avaliação da tolerância à desidratação do pólen as anteras foram depositadas em envelopes abertos de papel alumínio e foram submetidas diretamente à exposição por diferentes períodos (15, 20, 25 e 30 minutos). Para avaliação da viabilidade polínica após a desidratação foi utilizado o método de reação fluocromática. O teor de umidade após desidratação variou de 88% (15 minutos de exposição) a 77% (30 minutos de exposição). O teste de viabilidade possibilitou a visualização de tubos polínicos em todos os tratamentos, com exceção dos grãos de pólen desidratados por 30 minutos da subespécie M. esculenta. Os resultados apontaram que a medida que o teor de umidade é reduzido, os grãos de pólen das subespécies de Manihot esculenta perdem drasticamente a sua capacidade de germinação.
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2012-11-22
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Subjects: | Mandioca, Polinização., |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/940267 |
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