Controle de contaminação e estabelecimento in vitro de castanha-do-Brasil (Bertholetia excelsa).
O sucesso da introdução de explantes in vitro consiste em uma dos principais gargalos para o avanço da micropropagação de espécies florestais tropicais, pois nesta etapa inicial evita-se a contaminação e, conseqüente, a perda do material vegetativo e do meio de cultura. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo desenvolver uma metodologia de desinfestação de explantes de castanha-do-brasil (Bertholetia excelsa)como subsídio para o desenvolvimento de protocolos de micropropagação e embriogênese somática. Para tal, foram desenvolvidos ensaios com segmentos foliares de mudas de castanha-do-brasil que foram submetidos a vários tratamentos de assepsia com diferentes agentes desinfestantes, concentrações e tempos de exposição dos tecidos. Os explantes foram inoculados em meio de cultura e mantidos em ambiente escuro com temperatura de 26±2°C. Dentre os experimentos avaliados, observou-se a tolerância dos explantes de castanheira ao tratamento com cloreto de mercúrio. O tratamento mais eficiente resultou em 90% de descontaminação utilizou aimersão dos tecidos em PPM®a 1%, seguido de HgCl2a 0,5%por 60 segundos,álcool 70%por 60 segundos,hipoclorito 50% por 15 minutos,3 lavagens com água estéril e inoculação em meio MS/2 + carvão ativado (2%)+ Agrimicina®e Cercobin® (0,5% cada). Em razão do caráter considerado altamente tóxicodo cloreto de mercúrio tanto às plantas como aos animais, existe a necessidade da ampliação de testes com combinações de princípios ativos e tempos de exposição de no sucesso do estabelecimento de explantes assépticos de B. excelsa.
Main Authors: | , , |
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Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2011-11-24T11:11:11Z
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Subjects: | Castanha-do-Brasil, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/907080 |
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