Incidência de grãos ardidos em cultivares de milho precoce.
Quarenta e quatro cultivares de milho precoce, semeadas em outubro de 1997, foram avaliadas em relação a incidência de grãos ardidos, empregando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Nos dois meses subsequentes à polinização, a temperatura média compensadas e a precipitação pluviométrica foram de 23,9o C e 339,8mm; e 24,9 C e 223,2 mm respectivamente. Os grãos foram colhidos com 12,3% de umidade, com base úmida, e as produções de grãos das parcelas foram homogeneizadas e fracionadas em amostras de trabalho de 2,0 kg. Sub-amostras de 250g foram analisadas visualmente para a quantificação de grãos ardidos, tendo-se como base de cálculo o número total de grãos e de grãos ardidos. Visando identificar os fungos associados aos grãos ardidos, esses foram submetidos à análise de sanidade, empregando-se o método do papel de filtro com congelamento. Na condição edafoclimática deste experimento, os seguintes resultados foram obtidos: 1. As cultivares avaliadas tiveram o percentual de graos ardidos (0,4 a 4,2%) abaixo do limite máximo de tolerância adotado por agroindústrias, que é de 6,0%. 2. As cultivares C491, CD 1723, G 165 S, Dina 657, C 625, PL322, BR 205, CO 36, P 3041, AGX 2573, CO 32 e G 176 S apresentaram menos de 1,0% de grãos ardidos, enquanto que para as cultivares Dina 270, Z 8474, XL 345 e Agromen 2005 O percentual foi maior que 3,0%; 3. estatisticamente as cultivares C 491 e CD 1723 foram diferenciadas das cultivares Z 8474, XL 345 e Agromen 2005 e 4, Fusarium subglutinans, fungo produtor de micotoxins, foi o principal causador de grãos ardidos em milho, cuja detecção variou a 30,0 a 97,8,
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2011-04-10T11:11:11Z
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dig-alice-doc-4854942017-08-15T23:36:29Z Incidência de grãos ardidos em cultivares de milho precoce. PINTO, N. F. J. de A. Embrapa Milho e Sorgo. Fungo toxigênico Patologia de grãos. Micotoxina Zea Mays. Quarenta e quatro cultivares de milho precoce, semeadas em outubro de 1997, foram avaliadas em relação a incidência de grãos ardidos, empregando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Nos dois meses subsequentes à polinização, a temperatura média compensadas e a precipitação pluviométrica foram de 23,9o C e 339,8mm; e 24,9 C e 223,2 mm respectivamente. Os grãos foram colhidos com 12,3% de umidade, com base úmida, e as produções de grãos das parcelas foram homogeneizadas e fracionadas em amostras de trabalho de 2,0 kg. Sub-amostras de 250g foram analisadas visualmente para a quantificação de grãos ardidos, tendo-se como base de cálculo o número total de grãos e de grãos ardidos. Visando identificar os fungos associados aos grãos ardidos, esses foram submetidos à análise de sanidade, empregando-se o método do papel de filtro com congelamento. Na condição edafoclimática deste experimento, os seguintes resultados foram obtidos: 1. As cultivares avaliadas tiveram o percentual de graos ardidos (0,4 a 4,2%) abaixo do limite máximo de tolerância adotado por agroindústrias, que é de 6,0%. 2. As cultivares C491, CD 1723, G 165 S, Dina 657, C 625, PL322, BR 205, CO 36, P 3041, AGX 2573, CO 32 e G 176 S apresentaram menos de 1,0% de grãos ardidos, enquanto que para as cultivares Dina 270, Z 8474, XL 345 e Agromen 2005 O percentual foi maior que 3,0%; 3. estatisticamente as cultivares C 491 e CD 1723 foram diferenciadas das cultivares Z 8474, XL 345 e Agromen 2005 e 4, Fusarium subglutinans, fungo produtor de micotoxins, foi o principal causador de grãos ardidos em milho, cuja detecção variou a 30,0 a 97,8, 2011-04-10T11:11:11Z 2011-04-10T11:11:11Z 2011-04-10T11:11:11Z 2011-04-10T11:11:11Z 2002-08-20 2001 2018-06-07T11:11:11Z Artigo de periódico Summa Phytopathologica, Piracicaba, v. 27 n. 4, p. 433-435, 2001. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/485494 pt_BR por openAccess |
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Quarenta e quatro cultivares de milho precoce, semeadas em outubro de 1997, foram avaliadas em relação a incidência de grãos ardidos, empregando-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com três repetições. Nos dois meses subsequentes à polinização, a temperatura média compensadas e a precipitação pluviométrica foram de 23,9o C e 339,8mm; e 24,9 C e 223,2 mm respectivamente. Os grãos foram colhidos com 12,3% de umidade, com base úmida, e as produções de grãos das parcelas foram homogeneizadas e fracionadas em amostras de trabalho de 2,0 kg. Sub-amostras de 250g foram analisadas visualmente para a quantificação de grãos ardidos, tendo-se como base de cálculo o número total de grãos e de grãos ardidos. Visando identificar os fungos associados aos grãos ardidos, esses foram submetidos à análise de sanidade, empregando-se o método do papel de filtro com congelamento. Na condição edafoclimática deste experimento, os seguintes resultados foram obtidos: 1. As cultivares avaliadas tiveram o percentual de graos ardidos (0,4 a 4,2%) abaixo do limite máximo de tolerância adotado por agroindústrias, que é de 6,0%. 2. As cultivares C491, CD 1723, G 165 S, Dina 657, C 625, PL322, BR 205, CO 36, P 3041, AGX 2573, CO 32 e G 176 S apresentaram menos de 1,0% de grãos ardidos, enquanto que para as cultivares Dina 270, Z 8474, XL 345 e Agromen 2005 O percentual foi maior que 3,0%; 3. estatisticamente as cultivares C 491 e CD 1723 foram diferenciadas das cultivares Z 8474, XL 345 e Agromen 2005 e 4, Fusarium subglutinans, fungo produtor de micotoxins, foi o principal causador de grãos ardidos em milho, cuja detecção variou a 30,0 a 97,8, |
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