Otimização da eclodibilidade larvar no egg hatch test.
A padronização de metodologias in vitro é importante para a credibilidade dos dados e comparação dos resultados entre diferentes autores. Este estudo teve por objetivo a melhoria da eclodibilidade no teste com ovos de nematóides gastrintestinais. As soluções estoques foram assim produzidas: Escherichia coli: 15 mg/100mL; Anfotericina B: 25Mg/mL; meio nutritivo: 1g de extrato vegetativo, 90mL de salina normal, 10mL de solução balanceada de Earle. Realizou-se testes com metodologia padronizada avaliando-se os tratamentos: 1) controle com água destilada; 2) adição de anfotericina B (1ML da solução estoque/poço), 3) anfotericina (10ML/poço), 4) E. coli e meio nutritivo (300 ML e 120 ML respectivamente), 5) E. coli, meio nutritivo (300 ML e 120 ML) e anfotericina (1ML/poço), 6) E. coli, meio nutritivo (300 ML e 120 ML) e anfotericina (10ML/poço). Em cada poço foi usado o volume total de 1mL e adicionou-se aproximadamente 147 ovos recuperados pelo uso seqüencial de peneiras. As fezes foram colhidas de ovinos da Embrapa Pecuária Sudeste. Cada tratamento foi feito em seis repetições totalizando aproximadamente 882 ovos. As placas foram acondicionadas em B.O.D. (25°C/72 horas), quando foi realizada a contagem das larvas eclodidas. Os dados foram analisados pelo GLM do SAS e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A eclodibilidade dos tratamentos um a seis foi: 79.8%b, 66.7%c, 74,8%b, 98.4%a, 97.9%a, 99.1%a, respectivamente. Ocorreu aumento da eclodibilidade nos tratamentos 4, 5 e 6, enquanto os demais foram estatisticamente diferentes (P<0,01). A metodologia padrão não utiliza E. coli e meio, mas os resultados obtidos neste experimento indicam que sua presença estimulou o desenvolvimento e a eclodibilidade larvar por meio do aumento da permeabilidade da casca do ovo. Desta forma, recomenda-se a utilização do meio de cultura no teste, quando os índices de eclodibilidade do controle não estão satisfatórios em relação aos tratamentos com fitoterápicos ou anti-helmínticos sintéticos.
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Published: |
2008-10-07
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Subjects: | Larvar, Hatch teste., Eclodibilidade., |
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dig-alice-doc-485212017-08-16T01:44:13Z Otimização da eclodibilidade larvar no egg hatch test. CHAGAS, A. C. de S. OLIVEIRA, M. C. de S. CARVALHO, C. GEORGETTI, C. SCHIAVONE, D. FERREZINI, J. ANA CAROLINA DE SOUZA CHAGAS, CPPSE; MARCIA CRISTINA DE SENA OLIVEIRA, CPPSE; Camila Carvalho UFSCar; Cynthia Georgetti, UNICEP; Daniele Schiavone, UNICEP; Jenifer Ferrezini, UNICEP. Larvar Hatch teste. Eclodibilidade. A padronização de metodologias in vitro é importante para a credibilidade dos dados e comparação dos resultados entre diferentes autores. Este estudo teve por objetivo a melhoria da eclodibilidade no teste com ovos de nematóides gastrintestinais. As soluções estoques foram assim produzidas: Escherichia coli: 15 mg/100mL; Anfotericina B: 25Mg/mL; meio nutritivo: 1g de extrato vegetativo, 90mL de salina normal, 10mL de solução balanceada de Earle. Realizou-se testes com metodologia padronizada avaliando-se os tratamentos: 1) controle com água destilada; 2) adição de anfotericina B (1ML da solução estoque/poço), 3) anfotericina (10ML/poço), 4) E. coli e meio nutritivo (300 ML e 120 ML respectivamente), 5) E. coli, meio nutritivo (300 ML e 120 ML) e anfotericina (1ML/poço), 6) E. coli, meio nutritivo (300 ML e 120 ML) e anfotericina (10ML/poço). Em cada poço foi usado o volume total de 1mL e adicionou-se aproximadamente 147 ovos recuperados pelo uso seqüencial de peneiras. As fezes foram colhidas de ovinos da Embrapa Pecuária Sudeste. Cada tratamento foi feito em seis repetições totalizando aproximadamente 882 ovos. As placas foram acondicionadas em B.O.D. (25°C/72 horas), quando foi realizada a contagem das larvas eclodidas. Os dados foram analisados pelo GLM do SAS e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A eclodibilidade dos tratamentos um a seis foi: 79.8%b, 66.7%c, 74,8%b, 98.4%a, 97.9%a, 99.1%a, respectivamente. Ocorreu aumento da eclodibilidade nos tratamentos 4, 5 e 6, enquanto os demais foram estatisticamente diferentes (P<0,01). A metodologia padrão não utiliza E. coli e meio, mas os resultados obtidos neste experimento indicam que sua presença estimulou o desenvolvimento e a eclodibilidade larvar por meio do aumento da permeabilidade da casca do ovo. Desta forma, recomenda-se a utilização do meio de cultura no teste, quando os índices de eclodibilidade do controle não estão satisfatórios em relação aos tratamentos com fitoterápicos ou anti-helmínticos sintéticos. 2015-01-23T08:57:39Z 2015-01-23T08:57:39Z 2008-10-07 2008 2015-01-23T08:57:39Z Separatas In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA, 15.; SEMINÁRIO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA DOS PAÍSES DO MERCUSUL, 2., 2008, Curitiba. Anais... Curitiba: CBPV, 2008. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/48521 pt_BR por openAccess 1 CD-ROM. |
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A padronização de metodologias in vitro é importante para a credibilidade dos dados e comparação dos resultados entre diferentes autores. Este estudo teve por objetivo a melhoria da eclodibilidade no teste com ovos de nematóides gastrintestinais. As soluções estoques foram assim produzidas: Escherichia coli: 15 mg/100mL; Anfotericina B: 25Mg/mL; meio nutritivo: 1g de extrato vegetativo, 90mL de salina normal, 10mL de solução balanceada de Earle. Realizou-se testes com metodologia padronizada avaliando-se os tratamentos: 1) controle com água destilada; 2) adição de anfotericina B (1ML da solução estoque/poço), 3) anfotericina (10ML/poço), 4) E. coli e meio nutritivo (300 ML e 120 ML respectivamente), 5) E. coli, meio nutritivo (300 ML e 120 ML) e anfotericina (1ML/poço), 6) E. coli, meio nutritivo (300 ML e 120 ML) e anfotericina (10ML/poço). Em cada poço foi usado o volume total de 1mL e adicionou-se aproximadamente 147 ovos recuperados pelo uso seqüencial de peneiras. As fezes foram colhidas de ovinos da Embrapa Pecuária Sudeste. Cada tratamento foi feito em seis repetições totalizando aproximadamente 882 ovos. As placas foram acondicionadas em B.O.D. (25°C/72 horas), quando foi realizada a contagem das larvas eclodidas. Os dados foram analisados pelo GLM do SAS e as médias comparadas pelo teste de Tukey. A eclodibilidade dos tratamentos um a seis foi: 79.8%b, 66.7%c, 74,8%b, 98.4%a, 97.9%a, 99.1%a, respectivamente. Ocorreu aumento da eclodibilidade nos tratamentos 4, 5 e 6, enquanto os demais foram estatisticamente diferentes (P<0,01). A metodologia padrão não utiliza E. coli e meio, mas os resultados obtidos neste experimento indicam que sua presença estimulou o desenvolvimento e a eclodibilidade larvar por meio do aumento da permeabilidade da casca do ovo. Desta forma, recomenda-se a utilização do meio de cultura no teste, quando os índices de eclodibilidade do controle não estão satisfatórios em relação aos tratamentos com fitoterápicos ou anti-helmínticos sintéticos. |
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