Avaliação molecular da taxa de infecção por babesia bigemina na micro região de Ji-Paraná do estado de Rondônia: resultados preliminares.
Introdução: Babesioses são causadas por protozoários intraeritrocíticos e têm como agentes etiológicos Babesia bovis e Babesia bigemina que acometem bovinos. Seu principal veto r é o carrapato Rhipícephalus (Boophllus) mícroplus, sendo considerada uma doença endêmica na maior parte do Brasil. Objetivos: Analisar e estabelecer o nível epidemíológico da infecção por B. bigemina na microrregião de Ji-Paraná-RO. Metodologia: Foram coletadas 328 amostras de sangue, correspondentes a 187.082 da população de bovinos criados nesta região. A extração do DNA foi através da utilização de kit comercial, sendo as amostras submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e Nested PCR (nPCR) utilizando-se os primers BilA (5-'CATCTAATTTCTCTCCATACCCCTCC-3') e BilB (5' -CCTCGGCTTCMCTCTGATGCCAAAG-3') que amplificam um fragmento de 278pb e BilAN (5'- cgcaagcccagcacgccccggtgc-3') e BilBN (5'-CCGACCTGGATAGGCTGTGTGATG- 3'). A visualização dos produtos de (PCR e nPCR) se deu a partir de eletroforese em gel de agarose á 1 %. Para a identificação das bandas, utilizou-se um marcador de peso molecular de 100 pb. Resultado: Através da utilização da técnicas de PCR e nPCR observou-se que todas as amostras provenientes de bovinos criados na microrregião de Ji-Paraná, mostraram-se negativas, estabelecendo que esta população encontra-se em instabilidade endêmica para a B. bigemina na microrregião. Conclusão: O resultado demonstra que os animais não vêm tendo contato sistemático com este protozoário na área estudada revelando que, até o momento, não foi verificado experimentalmente a presença do parasito, determinando assim uma ituação de baixa imunidade passiva contra esta hemoparasitose, indicando que os bovinos criados nesta região não apresentam proteção imunológica necessária caso, os mesmos sejam expostos ao parasita, demonstrando que esta região está sujeita a surtos de babesiose tendo como agente etiológico B. bigemina.
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Subjects: | Epidemiologia molecular, Microrregião Ji-Paraná., Babesia Bigemina., |
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dig-alice-doc-481582017-08-15T22:27:11Z Avaliação molecular da taxa de infecção por babesia bigemina na micro região de Ji-Paraná do estado de Rondônia: resultados preliminares. SOUZA, G. C. de R. BEZERRA, J. E. G. BRITO, L. G. OLIVEIRA, M. C. de S. SILVA NETTO, F. G. MOURA, M. M. da F. GISLEINE CRISTINA R. SOUZA, UNIR; JOSÉ EDUARDO G. BEZZERA, FIMCA; LUCIANA GATTO BRITO, CPAF-RO; MARCIA CRISTINA DE SENA OLIVEIRA, CPPSE; FRANCELINO G. SILVA NETTO, CPAF-RO; MARIA MANUELA F. MOURA, UNIR. Epidemiologia molecular Microrregião Ji-Paraná. Babesia Bigemina. Introdução: Babesioses são causadas por protozoários intraeritrocíticos e têm como agentes etiológicos Babesia bovis e Babesia bigemina que acometem bovinos. Seu principal veto r é o carrapato Rhipícephalus (Boophllus) mícroplus, sendo considerada uma doença endêmica na maior parte do Brasil. Objetivos: Analisar e estabelecer o nível epidemíológico da infecção por B. bigemina na microrregião de Ji-Paraná-RO. Metodologia: Foram coletadas 328 amostras de sangue, correspondentes a 187.082 da população de bovinos criados nesta região. A extração do DNA foi através da utilização de kit comercial, sendo as amostras submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e Nested PCR (nPCR) utilizando-se os primers BilA (5-'CATCTAATTTCTCTCCATACCCCTCC-3') e BilB (5' -CCTCGGCTTCMCTCTGATGCCAAAG-3') que amplificam um fragmento de 278pb e BilAN (5'- cgcaagcccagcacgccccggtgc-3') e BilBN (5'-CCGACCTGGATAGGCTGTGTGATG- 3'). A visualização dos produtos de (PCR e nPCR) se deu a partir de eletroforese em gel de agarose á 1 %. Para a identificação das bandas, utilizou-se um marcador de peso molecular de 100 pb. Resultado: Através da utilização da técnicas de PCR e nPCR observou-se que todas as amostras provenientes de bovinos criados na microrregião de Ji-Paraná, mostraram-se negativas, estabelecendo que esta população encontra-se em instabilidade endêmica para a B. bigemina na microrregião. Conclusão: O resultado demonstra que os animais não vêm tendo contato sistemático com este protozoário na área estudada revelando que, até o momento, não foi verificado experimentalmente a presença do parasito, determinando assim uma ituação de baixa imunidade passiva contra esta hemoparasitose, indicando que os bovinos criados nesta região não apresentam proteção imunológica necessária caso, os mesmos sejam expostos ao parasita, demonstrando que esta região está sujeita a surtos de babesiose tendo como agente etiológico B. bigemina. 2011-08-12T01:00:59Z 2011-08-12T01:00:59Z 2007-12-04 2007 2011-08-12T01:00:59Z Separatas In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA, 20., 2007, Recife, PE. Anais... Recife: Colégio Brasileiro de Parasitologia Tropical, 2007. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/48158 pt_BR por openAccess 1 CD-ROM. |
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Introdução: Babesioses são causadas por protozoários intraeritrocíticos e têm como agentes etiológicos Babesia bovis e Babesia bigemina que acometem bovinos. Seu principal veto r é o carrapato Rhipícephalus (Boophllus) mícroplus, sendo considerada uma doença endêmica na maior parte do Brasil. Objetivos: Analisar e estabelecer o nível epidemíológico da infecção por B. bigemina na microrregião de Ji-Paraná-RO. Metodologia: Foram coletadas 328 amostras de sangue, correspondentes a 187.082 da população de bovinos criados nesta região. A extração do DNA foi através da utilização de kit comercial, sendo as amostras submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e Nested PCR (nPCR) utilizando-se os primers BilA (5-'CATCTAATTTCTCTCCATACCCCTCC-3') e BilB (5' -CCTCGGCTTCMCTCTGATGCCAAAG-3') que amplificam um fragmento de 278pb e BilAN (5'- cgcaagcccagcacgccccggtgc-3') e BilBN (5'-CCGACCTGGATAGGCTGTGTGATG- 3'). A visualização dos produtos de (PCR e nPCR) se deu a partir de eletroforese em gel de agarose á 1 %. Para a identificação das bandas, utilizou-se um marcador de peso molecular de 100 pb. Resultado: Através da utilização da técnicas de PCR e nPCR observou-se que todas as amostras provenientes de bovinos criados na microrregião de Ji-Paraná, mostraram-se negativas, estabelecendo que esta população encontra-se em instabilidade endêmica para a B. bigemina na microrregião. Conclusão: O resultado demonstra que os animais não vêm tendo contato sistemático com este protozoário na área estudada revelando que, até o momento, não foi verificado experimentalmente a presença do parasito, determinando assim uma ituação de baixa imunidade passiva contra esta hemoparasitose, indicando que os bovinos criados nesta região não apresentam proteção imunológica necessária caso, os mesmos sejam expostos ao parasita, demonstrando que esta região está sujeita a surtos de babesiose tendo como agente etiológico B. bigemina. |
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