Avaliação de bioprotetores para o tratamento de semente de soja.
O tratamento de semente de soja com fungicidas, que no Brasil não passava de 5% em 1991, após a safra 2002/03, passou a ser utilizado em 93% da área cultivada. Recentemente, o uso de agentes biológicos tem despertado interesse devido aos possíveis efeitos negativos que os fungicidas poderiam causar ao ambiente e ao Bradyrhizobium japonicum. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência de dois produtos de origem biológica com três fungicidas padrões, indicados para o tratamento de semente de soja, sob condições de campo. Sementes de soja BRS 133 foram tratadas em sacos plásticos no laboratório com Biotrich® (Trichoderma sp.) em três doses (2g, 4g e 6g/kg); Bacillus pumius 28% (5g/kg) e três fungicidas: Derosal Plus® (carbendazin 30g + thiram 70g), Vitavax - Thiram 200 SC® (carboxin 50g + thiram 50g) e Metalaxyl M® (Metalaxyl 10g + fluodioxonil 35g), respectivamente nas doses de 2 mL, 2,5 mL e 1,0 mL/ kg de semente. Após a semeadura (12/01/04), ocorreu um pequeno veranico. O delineamento experimental foi blocos completos casualizados com quatro repetições, parcelas com quatro linhas de 100 sementes e as médias foram separadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Dentre os fungicidas, a melhor emergência foi obtida pelo tratamento Dersal PluS® (78,3%), seguida pelo Vitavax- Thiram 200 SC® (57,5%) e Metalaxyl M® (41,9%). Nos tratamentos com os bioprotetores, a emergência variou entre 16,4% e 26,7% e não diferiu estatisticamente da testemunha sem tratamento (23,81 %). Esses resultados demonstraram que os agentes bioprotetores não conferem proteção às sementes no solo quando ocorre veranico, mesmo de poucos dias, após a semeadura.
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2006-11-01
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dig-alice-doc-4696782017-08-16T01:38:19Z Avaliação de bioprotetores para o tratamento de semente de soja. HENNING, A. A. HENNING, F. A. VIEIRA, B. G. T. L. ADEMIR ASSIS HENNING, CNPSO; FERNANDO AUGUSTO HENNING, CNPSO; UniFil. Tratamento de sementes O tratamento de semente de soja com fungicidas, que no Brasil não passava de 5% em 1991, após a safra 2002/03, passou a ser utilizado em 93% da área cultivada. Recentemente, o uso de agentes biológicos tem despertado interesse devido aos possíveis efeitos negativos que os fungicidas poderiam causar ao ambiente e ao Bradyrhizobium japonicum. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência de dois produtos de origem biológica com três fungicidas padrões, indicados para o tratamento de semente de soja, sob condições de campo. Sementes de soja BRS 133 foram tratadas em sacos plásticos no laboratório com Biotrich® (Trichoderma sp.) em três doses (2g, 4g e 6g/kg); Bacillus pumius 28% (5g/kg) e três fungicidas: Derosal Plus® (carbendazin 30g + thiram 70g), Vitavax - Thiram 200 SC® (carboxin 50g + thiram 50g) e Metalaxyl M® (Metalaxyl 10g + fluodioxonil 35g), respectivamente nas doses de 2 mL, 2,5 mL e 1,0 mL/ kg de semente. Após a semeadura (12/01/04), ocorreu um pequeno veranico. O delineamento experimental foi blocos completos casualizados com quatro repetições, parcelas com quatro linhas de 100 sementes e as médias foram separadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Dentre os fungicidas, a melhor emergência foi obtida pelo tratamento Dersal PluS® (78,3%), seguida pelo Vitavax- Thiram 200 SC® (57,5%) e Metalaxyl M® (41,9%). Nos tratamentos com os bioprotetores, a emergência variou entre 16,4% e 26,7% e não diferiu estatisticamente da testemunha sem tratamento (23,81 %). Esses resultados demonstraram que os agentes bioprotetores não conferem proteção às sementes no solo quando ocorre veranico, mesmo de poucos dias, após a semeadura. Edição dos Resumos do XIV Congresso Brasileiro de Sementes, Foz do Iguaçu, ago. 2005. 2014-12-26T01:25:35Z 2014-12-26T01:25:35Z 2006-11-01 2006 2014-12-26T01:25:35Z Artigo de periódico Informativo ABRATES, Pelotas, v. 16, n.1/3, p. 37, mar. 2006. http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/469678 pt_BR por openAccess |
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