Desenvolvimento vegetativo de porta-enxertos sob o maracujazeiro-azedo no norte de Mato Grosso.

Resumo: A fusariose do maracujazeiro tornou-se, nos últimos anos, fator de grande importância para a cultura, pois alguns produtores chegam a ter seus pomares totalmente comprometidos, limitando a área de cultivo, sendo que a resistência genética é uma das alternativas para o controle. No maracujazeiro, a adoção da prática da enxertia permite que os produtores possam cultivar o maracujá em áreas que apresentam histórico da doença, visto que outras técnicas, até o momento, não têm mostrado resultados satisfatórios. Com isso, objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo de híbridos e cultivares porta-enxertos sob o maracujazeiro-azedo no norte do estado de Mato Grosso. O trabalho foi desenvolvido em área de produtor cooperado da Cooperativa Agrícola Mista Terra Nova LTDA (Coopernova), em Terra Nova do Norte, MT, no primeiro ano do ciclo de cultivo do maracujazeiro. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições, numa análise fatorial simples, ou seja, com uma combinação de 7 porta-enxertos e um pé franco: T1) Passiflora alata x P. maliformis; T2) Gigante amarelo (P. edulis) x ((P. quadrifaria x P. setacea) F1 x P. incarnata)); T3) P. setacea x (P. speciosa x P. coccinea; T4) ‘Gigante Amarelo’ (pé franco); T5) P. katsshbachu x (P. vitifolia x P. setacea); T6) P. edulis; T7) P. nitida; T8) P. alata. Cada parcela foi constituída por 4 plantas, com bordadura de uma planta nas extremidades da própria parcela. O experimento foi formado constituindo-se pomar em espaldeira simples (com um fio de arame a 2 m do solo) e espaçamento de 3 x 3 m. As características avaliadas foram diâmetro do caule e altura de plantas aos 30, 60 e 90 dias após o plantio. O diâmetro foi medido na região do colo da planta, utilizando-se paquímetro digital e a altura de plantas foi mensurada utilizando-se régua graduada, através da medida direta. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de agrupamento de médias de Scott-Knott à 5% de significância. As cultivares de melhor desempenho em relação às características de crescimento vegetativo foram P. setacea x (P. speciosa x P. coccinea) (T3) e o P. edulis (T6), P. nitida (T7), sendo que P. edulis alcançou uma altura de 2,66m e um diâmetro de 14,79cm, aos 90 dias do plantio. O P. alata (T8) apresentou desempenho inferior, com altura de plantas de apenas 1,71m e diâmetro de 10,92cm, também aos 90 dias do plantio.

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Main Authors: RONCATTO, G., DEBASTIANI, R. F., CRUZ, M. T. da, WRUCK, D. S. M., BOTELHO, S. de C. C., ROMANO, M. R.
Other Authors: GIVANILDO RONCATTO, CPAMT; ROMULO FIORESE DEBASTIANI, FACULDADE FASIPE; MARIANA TEODORO DA CRUZ, FACULDADE FASIPE; DULANDULA SILVA MIGUEL WRUCK, CPAMT; SILVIA DE CARVALHO CAMPOS BOTELHO, CPAMT; MARCELO RIBEIRO ROMANO, CNPMF.
Format: Resumo em anais e proceedings biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2024-02-10
Subjects:Fusariose, Caule, Variedade, Passifloraceae, Altura,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1161936
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description Resumo: A fusariose do maracujazeiro tornou-se, nos últimos anos, fator de grande importância para a cultura, pois alguns produtores chegam a ter seus pomares totalmente comprometidos, limitando a área de cultivo, sendo que a resistência genética é uma das alternativas para o controle. No maracujazeiro, a adoção da prática da enxertia permite que os produtores possam cultivar o maracujá em áreas que apresentam histórico da doença, visto que outras técnicas, até o momento, não têm mostrado resultados satisfatórios. Com isso, objetivou-se avaliar o crescimento vegetativo de híbridos e cultivares porta-enxertos sob o maracujazeiro-azedo no norte do estado de Mato Grosso. O trabalho foi desenvolvido em área de produtor cooperado da Cooperativa Agrícola Mista Terra Nova LTDA (Coopernova), em Terra Nova do Norte, MT, no primeiro ano do ciclo de cultivo do maracujazeiro. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições, numa análise fatorial simples, ou seja, com uma combinação de 7 porta-enxertos e um pé franco: T1) Passiflora alata x P. maliformis; T2) Gigante amarelo (P. edulis) x ((P. quadrifaria x P. setacea) F1 x P. incarnata)); T3) P. setacea x (P. speciosa x P. coccinea; T4) ‘Gigante Amarelo’ (pé franco); T5) P. katsshbachu x (P. vitifolia x P. setacea); T6) P. edulis; T7) P. nitida; T8) P. alata. Cada parcela foi constituída por 4 plantas, com bordadura de uma planta nas extremidades da própria parcela. O experimento foi formado constituindo-se pomar em espaldeira simples (com um fio de arame a 2 m do solo) e espaçamento de 3 x 3 m. As características avaliadas foram diâmetro do caule e altura de plantas aos 30, 60 e 90 dias após o plantio. O diâmetro foi medido na região do colo da planta, utilizando-se paquímetro digital e a altura de plantas foi mensurada utilizando-se régua graduada, através da medida direta. Os dados foram submetidos à ANOVA e ao teste de agrupamento de médias de Scott-Knott à 5% de significância. As cultivares de melhor desempenho em relação às características de crescimento vegetativo foram P. setacea x (P. speciosa x P. coccinea) (T3) e o P. edulis (T6), P. nitida (T7), sendo que P. edulis alcançou uma altura de 2,66m e um diâmetro de 14,79cm, aos 90 dias do plantio. O P. alata (T8) apresentou desempenho inferior, com altura de plantas de apenas 1,71m e diâmetro de 10,92cm, também aos 90 dias do plantio.
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