Guardiões do patrimônio cultural e ambiental do Sertão do São Francisco: experiência dos assentamentos Lameirão e Nova Esperança, Alagoas.
O estudo investiga as experiências e estratégias dos assentamentos da reforma agrária Lameirão e Nova Esperança, localizados no Sertão do São Francisco, Alagoas para a salvaguarda da biodiversidade do bioma caatinga a partir da (re)produção dos saberes culturais, históricos e ambientais dos(as) camponeses da região. Os referidos territórios compilam um conjunto de patrimônios que ao seu modo contribuem significativamente para a promoção da agrobiodiversidade da região, por meio de sistemas agrícolas tradicionais e turismo de base comunitária, produzindo alimentos saudáveis para o campo e para a cidade, conservando sementes crioulas, a sociabilidade, a soberania alimentar, geração de renda e zelando os saberes acerca da singularidade da caatinga. Desse modo, os assentamentos enquanto espaços coletivos de identidade e pertencimento salvaguardam práticas agroecológicas tecidas a partir da ocupação histórica do território e constituem uma coluna de (r)existência aos conflitos socioambientais.
Main Authors: | , , , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Artigo em anais e proceedings biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2024-01-08
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Subjects: | Saberes tradicionais, Agrobiodiversidade, Camponeses, Caatinga, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1160541 |
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Summary: | O estudo investiga as experiências e estratégias dos assentamentos da reforma agrária Lameirão e Nova Esperança, localizados no Sertão do São Francisco, Alagoas para a salvaguarda da biodiversidade do bioma caatinga a partir da (re)produção dos saberes culturais, históricos e ambientais dos(as) camponeses da região. Os referidos territórios compilam um conjunto de patrimônios que ao seu modo contribuem significativamente para a promoção da agrobiodiversidade da região, por meio de sistemas agrícolas tradicionais e turismo de base comunitária, produzindo alimentos saudáveis para o campo e para a cidade, conservando sementes crioulas, a sociabilidade, a soberania alimentar, geração de renda e zelando os saberes acerca da singularidade da caatinga. Desse modo, os assentamentos enquanto espaços coletivos de identidade e pertencimento salvaguardam práticas agroecológicas tecidas a partir da ocupação histórica do território e constituem uma coluna de (r)existência aos conflitos socioambientais. |
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